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Pudim de Pão com Pêssego

Pudim de Pão com Pêssego

Por Julia

Um pudim de pão com pêssegos frescos que traz texturas entre o cremoso do creme de ovos e o toque frutado levemente doce. Substitui metade do leite pela nata para dar corpo, além de trocar o açúcar granulado por açúcar mascavo que adiciona uma profundidade caramelizada e rica. O toque da noz-moscada e canela traz aquele aroma acolhedor, enquanto a finalização com calda de caramelo caseira transforma o prato em uma memória marcante de sobremesa caseira. Ideal para quem curte receitas tradicionais com uma pitada de modernidade e sabor. Dá para fazer na noite anterior e assar no dia seguinte, facilitando a rotina.
Preparo:
Cozimento:
Total:
Porções: 12 porções
#sobremesa #pudim #receitas tradicionais
Nem todo pudim de pão merece seu tempo e paciência. Aprendi que a base está na qualidade dos ingredientes e na paciência do descanso. O creme de leite no lugar do leite comum cria uma textura aveludada que segura o pão sem deixar seco. Pêssegos são opções brilhantes para uma sobremesa leve e perfumada, mas a escolha do açúcar faz toda a diferença – o mascavo traz uma nota caramelada sutil que harmoniza perfeitamente com as especiarias. Fazer a calda de caramelo fresca, ao invés de comprar pronta, eleva tudo e deixa a cozinha com aquele aroma irresistível. Preparar com antecedência garante pedaços uniformes e um resultado que vale cada minuto esperando chegar à mesa.

Ingredientes

  • 9 xícaras de pão em cubos (usei pão italiano e sobrou um pouco de pão de forma integral para misturar)
  • 2 xícaras de pêssegos frescos, cortados em cubos pequenos (pode usar congelado, descongele antes e seque levemente)
  • 6 colheres de sopa manteiga sem sal (divididas)
  • 4 ovos grandes
  • 2 xícaras de creme de leite fresco (substituindo metade do leite tradicional)
  • 1 xícara de açúcar mascavo (para um sabor mais complexo)
  • 1 colher de chá extrato de baunilha puro
  • 1 colher de chá canela em pó
  • 1/4 colher de chá noz-moscada ralada na hora
  • 1 pitada generosa de sal marinho
  • Para a calda de caramelo:
  • 3 colheres de sopa manteiga
  • 3/4 xícara açúcar mascavo
  • 1/4 xícara açúcar branco
  • 1/2 xícara creme de leite fresco
  • 1 colher de chá extrato de baunilha
  • 1 pitada de sal
  • Sobre os ingredientes

    Use pão levemente firme, mas não duro demais. O ideal é pedaços de pão que não desmancham ao toque, porque a estrutura é importante para o resultado final. Para quem tem intolerância à lactose, o creme pode ser substituído por leite de coco firme, ajustando o sabor. O açúcar mascavo pode ser trocado por melado, que dá um amargor interessante. Sempre rale a noz-moscada na hora para não perder o aroma. Pêssegos frescos são melhores, mas congelados também funcionam – cozinhe um pouco os congelados para soltar o líquido e depois seque. Manteiga, nada de margarina, senão perde o toque final crocante e amanteigado.

    Modo de preparo

  • Pegue uma forma de 22x33 cm (9x13 apenas um pouco menor que a americana padrão). Pincele toda com 1 colher de sopa de manteiga, caprichando nos cantos. Isso ajuda o pudim a não grudar e cria uma base amanteigada que vai dourar e dar textura.
  • Coloque metade do pão distribuído uniformemente no fundo; uma camada generosa de pêssegos cortados por cima. Refaça a sequência com o que sobra. Se o pão estiver muito seco, não tem problema, vai absorver o creme depois. Misturar tipos de pão traz textura interessante, já tentei só pão branco simples e ficou sem graça.
  • Num bowl grande bata os ovos com o creme de leite, açúcar mascavo, baunilha, canela, noz-moscada e uma pitada de sal. O creme de leite traz uma cremosidade que prolonga a maciez do pudim. Misture bem para incorporar, mas não é preciso bater vigorosamente, só até ficar homogêneo.
  • Despeje essa mistura lentamente sobre o pão e pêssegos. Atenção aqui: vá derramando devagar para que o pão possa absorver aos poucos e não boiar. A sensação é que o líquido vai entrando, esfregue delicadamente os pedaços de pão pra garantir que todos fiquem embebidos. Se quiser, deixa 5 minutos antes de continuar pra garantir a absorção.
  • Enquanto isso, derreta as 5 colheres restantes de manteiga e regue por cima do pudim uniformemente. Isso cria um olhar dourado e brilho top após o cozimento.
  • Cubra toda a forma com papel alumínio, deixe bem vedado para não ressecar e leve à geladeira por pelo menos 3h30min ou de um dia para o outro. Já tentei assar direto e o sabor fica raso, o descanso cria essa mistura de sabores e textura que não tem erro.
  • Tire da geladeira 15 minutos antes de colocar no forno; pré-aqueça a 180°C (350°F). Asse inicialmente coberto durante 30 minutos. A cobertura impede que se forme crosta excessiva e permite que o interior cozinhe uniformemente.
  • Remova o alumínio e continue assando por mais 30 minutos ou até que ao espetar uma faca no centro ela saia limpa. O cheiro de canela e caramelo vai invadir a cozinha e você vai ver a superfície douradinha e firme, sinal de que está pronto.
  • Enquanto isso, faça o caramelo na boca do fogão. Em uma panela pequena, derreta a manteiga em fogo médio, adicione os dois tipos de açúcar e mexa continuamente pra não queimar. O ponto certo é quando começa a borbulhar e uma espuma marrom densa aparece. Só então retire do fogo e com cuidado acrescente o creme de leite, baunilha e sal. Mexa com um batedor rapidamente até incorporar tudo numa calda brilhante e sedosa. Cuidado porque a mistura vai soltar vapor quente pesado.
  • Depois de tirar o pudim do forno, deixe descansar por pelo menos 15 minutos para que a calda penetre no pão e não fique só em cima. Depois, despeje a calda em cima, reserve um pouco para servir individualmente. Assim o contraste quente/frio e cremoso/crocante fica intenso.
  • Dicas de substituição: Se não tiver pêssegos frescos, use peras firmes ou maçãs, cortadas em cubos e cozidas levemente no vapor para amaciar. No lugar do creme de leite, creme vegetal pode funcionar, embora perca a riqueza. Para adoçar, mel substitui o açúcar mascavo, mas cuidado com a umidade.
  • Dicas de preparo

    Sempre pincele manteiga antes para evitar que o pudim grude, isso economiza limpeza depois e melhora a textura das bordas. A adição da manteiga derretida antes do forno ajuda a formar uma camada dourada e crocante no topo. Manter a forma coberta na primeira parte do cozimento permite que o interior cozinhe no vapor, dando textura cremosa sem ressecar. A calda por cima deve ser por último para que o açúcar penetre no pudim e crie um equilíbrio entre doce e cremoso. Para perceber o ponto do caramelo, a espuma densa e o som borbulhante são chave, nunca confie apenas no tempo. O pudim descansa para firmar e distribuir os sabores – corte cedo e pode ficar líquido demais.

    Dicas da chef

    • 💡 O pão. Escolha pão da melhor qualidade. Use pão italiano ou até o de forma. O ideal é que esteja firme, mas não seco. Funciona muito bem. Uma mistura de pães traz sabores interessantes. Já fiz com pão velho e não ficou bom.
    • 💡 O preparo. Misture os ingredientes devagar. Cada adição, sinta a textura. O creme de leite transforma tudo. Não bata muito. Apenas incorpore. Se parecer aguado, provavelmente o pão não absorveu bem. Ajuste; com paciência, tudo se resolve.
    • 💡 A calda de caramelo. Faz diferença. Improvisar, usar açúcar refinado no lugar, pode! Mas não será a mesma coisa. O ponto é crucial. Assim que a mistura borbulhar e ficar densa, retire do fogo. O cheiro é incrível. E não se queime com o vapor. Cuidado.
    • 💡 Descanso é obrigatório. Depois de assar, deixe o pudim descansar. Essa etapa é essencial! Ajuda a integrar sabores. Não tenha pressa. Cortar antes desencadeia um problema. O pudim fica líquido. Espere pelo menos 15 minutos.
    • 💡 Se sobrar ingredientes, improvise. Pêssegos podem ser trocados por peras ou maçãs. Se você tem acesso a frutas congeladas, basta descongelar e secar. Quanto ao creme de leite, o de coco também pode ser usado, mas atenção ao sabor. Tente sempre!

    Perguntas frequentes

    Posso usar pão amanhecido?

    Sim, sem problema. O pão precisa estar firme. Se muito seco, o pudim poderá ficar duro. Misturar pães diferentes é uma boa ideia. Traga textura e sabor.

    O pudim pode ser servido frio?

    Pode, mas o sabor é melhor quente. Um contraste interessante. O caramelo ainda quente se mistura bem. O pudim fica mais bonito quente, a apresentação muda muito.

    O que fazer se o pudim não crescer?

    Se não subiu, pode ser problema na temperatura. Ou os ovos não estavam frescos. No futuro, sempre teste a frescura. E preste atenção às dicas de modo de preparo.

    Como armazenar o pudim?

    Guardar na geladeira. Colocar em um recipiente hermético. Caprichar no fechamento. Ele dura até três dias. Mas sempre consuma antes. Pedacinhos de alegria devem ser saboreados!

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