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Pudim Gengibre Laranja

Pudim Gengibre Laranja

Por Julia

Pudim assado no banho-maria com gengibre em pó e fresco, acentuado por uma calda reduzida de marmelada de laranja e água, resultando em textura úmida, aroma marcante e sabor levemente picante. Usa farinha de trigo comum, substitui ovos por farinha de amêndoas para textura diferente, troca açúcar por mel e incorpora limão siciliano à calda para um toque cítrico extra. Cozido em ramequins, envolto em papel alumínio para manter umidade e cozimento uniforme. A técnica do banho-maria é chave para prevenir ressecamento e garantir a delicadeza da massa.
Preparo: 30 min
Cozimento: 55 min
Total: 85 min
Porções: 6 porções
#pudim #sobremesa #gengibre #laranja #café da tarde
Sabe aquela mistura quente, aromática e que invade a cozinha com cheiro de especiarias? O pudim de gengibre com marmelada traz esse calor imenso, conforto que poucos doces conseguem dar. Mudei umas quantidades, testei usar mel no lugar do açúcar para um sabor mais complexo, e acrescentar limão siciliano à calda, por ter um frescor que corta o doce pesado da marmelada. A massa quase não cresce, fica densa mas leve, úmida e macia, perfeita para dias frios ou para impressionar num café da tarde com amigos que gostam de sabor mais ousado e texturas interessantes.

Ingredientes

  • 170 g farinha de trigo comum
  • 6 ml fermento químico em pó (1 c. chá)
  • 10 ml gengibre em pó (2 c. chá)
  • 70 g mel
  • 80 g manteiga sem sal amolecida
  • 2 ovos grandes
  • 70 ml leite integral
  • 250 ml água
  • 160 ml marmelada de laranja
  • 15 ml gengibre fresco ralado (1 colher de sopa)
  • Raspas de 1 limão siciliano
  • Sobre os ingredientes

    A farinha escolhida deve ser sem fermento, sempre; o fermento químico em pó aquece rápido, por isso doses precisas são cruciais para o pudim não virar uma esponja seca. Use manteiga amolecida, nunca derretida – isso faz toda diferença no resultado final do creme. Gengibre em pó dá o fundo do sabor, mas o fresco na calda é o que traz vida pro doce; substituí o açúcar por mel por questão de sabor, mas açúcar mascavo também funciona, só controle a quantidade para evitar amargar. A marmelada de laranja pode ser substituída por geleia de mexerica ou tangerina, depende da época, fica igualmente interessante. Caso não tenha limão siciliano, use limão cravo pois tem aroma mais forte, mas cuidado para não amargar a calda.

    Modo de preparo

  • Posicione a grade no meio do forno, pré-aqueça a 175 ºC. Unte seis ramequins de 130 ml com manteiga ou óleo. Envolver o fundo e laterais em papel alumínio para evitar infiltração de água no banho-maria.
  • Peneire farinha, fermento e gengibre em pó juntos num bowl para garantir mistura homogênea — evita grumos e fermentação irregular.
  • Na batedeira ou à mão, bata a manteiga amolecida com o mel até esbranquiçar um pouco, textura leve. Acrescente ovos um a um, misturando bem entre cada adição, para evitar que o pudim fique denso.
  • Incorpore a mistura seca à mão, usando colher de pau, alternando com o leite. Essa técnica evita desenvolver glúten demais, deixando o pudim macio e não borrachudo.
  • Distribua a massa nos ramequins até 3/4 da borda para permitir crescimento sem transbordar.
  • Arrume os ramequins dentro de uma forma ou assadeira profunda. Coloque água quente ao redor, até chegar na metade da altura das forminhas. A água deve estar quente, quase fervendo — isso previne ressecamento e cria vapor dentro do forno.
  • Leve ao forno por cerca de 50-55 minutos. Não confie só no tempo; faça teste do palito depois de 45 minutos. Se o palito sair úmido, mas sem massa grudada, está pronto. Você vai notar as bordas firmes e centro ainda levemente mole — sinal de pudim úmido e cremoso.
  • Enquanto o pudim assa, prepare a calda. Numa panela pequena, junte água, marmelada, gengibre ralado e raspas do limão siciliano. Leve ao fogo médio para alto e deixe ferver. A mistura vai borbulhar, firme, e começar a reduzir em volume.
  • Quando reduzir cerca de um terço, o líquido fica viscoso, brilhante — na textura ideal para escorrer pelo pudim. Cuidado para não queimar; mexa suavemente para evitar aderência ao fundo da panela.
  • Retire o forno. Tire o papel alumínio sem se queimar; ele ajuda a manter vapor e evita crosta dura na superfície. Passar uma faca fina nas bordas facilita desenformar sem quebrar.
  • Desenforme ainda quente com cuidado, pousando os pudins em pratos individuais. Regue imediatamente com a calda quente que você acabou de fazer. O contraste entre o pudim morno e a calda quente ativa aromas e traz umidade extra.
  • Sirva rápido ou mantenha aquecido em banho-maria bem baixo, mas evite deixar frio demais porque muda a textura e aroma do gengibre. Quem quiser, pode polvilhar um pouco de açúcar mascavo por cima para crocância.
  • Dicas de preparo

    O ponto da massa é crucial para que não fique dura; misturar alternando ingredientes secos e líquidos evita a formação excessiva de glúten, o que endurece o pudim. O banho-maria deve ter água quente e ser monitorado – água fria no começo prejudica cozimento e textura. O papel alumínio evita que água da assadeira escorra para dentro do pudim, o que poderia estragar a textura. A calda deve ser reduzida até quase ter a consistência de mel líquido, isso garante que ao regar o pudim ela não escorra rápido e seca na hora de comer. Enformar quente facilita o desenforme, evitando fracturas. Teste do palito é indispensável para saber ponto, e observe as bordas firmarem primeiro, centro ainda um pouco mole só confirma que o ponto está certo.

    Dicas da chef

    • 💡 Evitar grumos na massa é chave. Peneirar a farinha, o fermento e o gengibre em pó é um passo essencial. Isso faz diferença. Ferramenta simples, porém eficaz. Uso sempre essa técnica. Não gosto de surpresas ruins na hora de servir.
    • 💡 Quando bater a manteiga com o mel, atenção ao ponto. A textura deve ser leve. Demoro um pouco. Isso garante um pudim mais bonito e cremoso. A mistura deve ficar esbranquiçada. Esse é o ponto que aprendi por experiência.
    • 💡 A água do banho-maria tem que estar quente. Água fria resseca a massa. Eu sempre coloco água quase fervendo. Isso garante um cozimento uniforme. Nada de secura no meu pudim. E os ramequins precisam estar bem envoltos para evitar a água.
    • 💡 O ponto do pudim pode ser enganoso. Testei diversas vezes. Se o palito sair limpo, tá pronto. As bordas firmes e centro ainda mole. Esse contraste é o que faz o pudim ser úmido. Mas não confiei só no tempo. Teste sempre.
    • 💡 Para a calda, reduzir bem. A textura fica viscosa, mas não queimem. Mexer suavemente evita que a mistura grude. Quando está bem reduzida, scorre bem sobre o pudim. O contraste de temperatura é fundamental. A calda quente traz umidade extra.

    Perguntas frequentes

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