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Ratatouille com toque especial

Ratatouille com toque especial

Por Julia

Um clássico reimaginado sem lactose, sem glúten e vegano, onde a resistência do pimentão vermelho substitui o amarelo trazendo mais profundidade. Cubos de berinjela dourados e a textura firme dos cogumelos usados dão corpo ao prato. O alho na medida certa aparece para surpreender, sem roubar a cena. Preparação dividida em etapas, que respeitam texturas e aromas, resultando num molho encorpado pela redução das tomateiras. Um toque de alecrim para contrastar com o manjericão fresco no final, diversidade aromática na medida exata. Ideal para acompanhar grãos integrais ou uma bela massa artesanal.
Preparo: 35 min
Cozimento: 40 min
Total:
Porções: 6 porções
#vegetariano #saudável #receitas fáceis
Sempre achei o ratatouille complexo, cheio de armadilhas simples e detalhes que sabotam se ignorados. Várias tentativas até hoje, o segredo está nas etapas e na textura de cada legume, sem deixar virar sopa ou virar seco demais. O uso de alecrim no lugar do tomilho tradicional dá uma olhada refrescante no clássico. O toque do pimentão vermelho muda sutilmente a paleta e adoça a combinação, importante pra quem gosta de sabores mais doces na cozinha mediterrânea. Perfect a ideia pra variar a rotina vegana sem perder sotaque regional do prato francês.

Ingredientes

  • 1 berinjela média cortada em cubos, com casca
  • 1 cebola roxa grande, picada grosseiramente
  • 85 ml de azeite extra virgem (5 colheres de sopa)
  • 3 dentes de alho, picados finamente
  • 200 g de cogumelos paris limpos e cortados em quartos
  • 1 pitada de flocos de pimenta calabresa, a gosto
  • 2 pimentões vermelhos médios sem sementes, cortados em cubos
  • 2 curgetes médias (abobrinhas italianas), em cubos
  • 1 lata de tomate pelado (aprox 800 g), escorridos e picados
  • 4 raminhos de alecrim fresco
  • 10 g de manjericão fresco picado com as mãos
  • Sobre os ingredientes

    Ao escolher a berinjela, prefira as que são firmes e com casca brilhante, que garantem crocância no cozimento. A cebola roxa traz um pouco mais de doçura que a branca comum, mas qualquer uma está valendo. O alho tem que ser fresco para soltar aroma sem amargar. Cogumelos paris são fáceis de achar mas funcionam outros tipos, como shiitake, que adicionam sabor umami. O pimentão vermelho substitui o amarelo por um tom mais doce. Tomate pelado em lata evita que o molho fique aguado, mas se precisar, tomates italianos frescos picados são válidos, diminuindo o tempo de cocção. Alecrim em vez de tomilho para quebrar a monotonia, manjericão fresco fecha com frescor ao final. Só cuidado com a qualidade do azeite; aquele mais frutado eleva tudo.

    Modo de preparo

  • Primeiro, aqueça uma frigideira larga em fogo médio-alto. Coloque metade do azeite e jogue os cubos de berinjela e a cebola roxa ali. O som do chiado é o sinal que o vegetal está selando e ficando macio por dentro. Mexa vez ou outra pra garantir que eles fiquem dourados, porém não queimados, cerca de 10 a 12 minutos. Tempere com sal e pimenta do reino moída na hora. Depois, jogue o alho picado e mexa por mais 1 minuto para liberar aquele aroma famoso que preenche a cozinha.
  • Retire essa mistura da panela e reserve num recipiente. Use a mesma panela para o próximo passo — não lave ainda. Junte o restante do azeite e bote os cogumelos junto com a pitada de pimenta calabresa. Deixe cozinhar mexendo pouco, só quando necessário, para manter a crocância com bordas douradas, isso deve levar uns 7 minutos. Estranhei trocar o pimentão amarelo por vermelho, mas o toque mais doce e intenso funcionou melhor, pode apostar.
  • Tire os cogumelos e volte para a panela para dourar os pimentões vermelhos com as curgetes. Se a panela estiver seca, bota um fiozinho mais de azeite. A ideia aqui é um leve amolecimento, sem virar sopa ainda, uns 8 minutos são suficientes. Misture de novo a berinjela, cebola e alho reservados, devolva tudo para o fogo.
  • Agora a estrela — junte os tomates pelados, que devem estar bem escorridos para não deixar muita água. Acrescente os raminhos de alecrim fresco para aquele alívio herbáceo que faz falta no clássico sem ele. Misture bem, aumente o fogo para levantar fervura e depois abaixe para o mínimo, deixando o ratatouille no fogo brando por uns 17 minutos. O cheiro começará a ficar mais intenso, o molho engrossa devagar, as cores se incorporam.
  • No final, retire o alecrim, misture o manjericão fresco de forma delicada para não amassar e ajuste o sal e a pimenta se precisar. Sirva na sequência. Fica perfeito acompanhado de massas, arroz integral, ou mesmo como recheio de uma torta rustica. No passado, me descuidei e deixei a berinjela cozinhar demais, ficou mole demais, então insistir no ponto firme mas macio é a chave. Ah, se não tiver tomate pelado, vale usar tomate fresco maduro picado, mas aí reduz um pouco o tempo de cozimento pra evitar amargor.
  • Se atrasar e quiser acelerar, aumentar o fogo, mas cuidado pra não queimar nada, vá mexendo com frequência. Pra agilizar essa receita, pré-cortar os vegetais numa bancada com boa iluminação ajuda muito, não recomendo por em pedacinhos pequenos demais; mantém melhor a textura dessa forma.
  • Dicas de preparo

    Dividir a cocção dos vegetais em etapas não é frescura: berinjela e cebola precisam de tempo para amolecer e dourar sem virar purê ou lama. Salgar em momento separado ajuda a controlar textura e sabor. Alho é colocado quase no final da primeira etapa para evitar amargor. Cogumelos se cozinham rápido, e, para pegar aquela crostinha dourada, o fogo deve ser alto e mexer pouco, assim não juntam água. Pimentões e abobrinhas devem cozinhar até ficar macios mas firmes, evitando textura encharcada. Tomates escorridos e ervas frescas elevam a liga e umami, evitar mexer demais quando junta o tomate para que o molho não dilua. Por fim, retirar o alecrim porque pode amargar se ficar muito tempo cozinhando. Ajuste de sal e pimenta no final é essencial, pois ingredientes vão soltando sabores ao longo do cozimento. Se tiver pressa, a técnica de selar e depois deixar em fogo brando funciona bem para manter sabor e textura. Um clássico cheio de nuances, não subestime a importância de cada passo.

    Dicas da chef

    • 💡 Escolha a berinjela certa. Prefira firmes e brilhantes. Isso garante crocância. Se a berinjela estiver mole, o prato fica aguado. Cuidado com variações de tamanho também. Cada cubo precisa cozinhar por igual. A cebola roxa é mais doce, não economize na quantidade, dá um toque especial. A receita é sensível a texturas.
    • 💡 O preparo em etapas ajuda a controlar o calor. Berinjela e cebola precisam de tempo. Gargalhar enquanto cozinha faz parte. Se você colocar o alho muito cedo, amarga tudo. Uma pitada de pimenta calabresa no final ativa sabores. Mas se preferir menos picante, ajuste ao seu gosto. Cada ingrediente tem seu tempo de cocção.
    • 💡 Não subestime os cogumelos! Eles absorvem sabores e trazem umami. Se você não encontrar os paris, shiitake ou portobello são boas opções. Esses detalhes alteram o perfil do prato. Não mexa demais, você quer uma crosta, não um purê. A cor também muda quando estão dourados. Olhe com atenção.
    • 💡 Use tomates pelados de lata para evitar molho aguado. Se usar fresco, não esqueça de escorrer bem. E corto-os bem picadinhos. Menos água, melhor o sabor. Se o molho estiver mais ralo, não hesite em deixar mais tempo no fogo. A paciência aqui é amiga do sabor. Experimente sempre antes de servir.
    • 💡 O alecrim no lugar do tomilho dá um frescor interessante. Pode parecer simples, mas muda completamente o aroma. Remova antes de servir, se não, amarga. O manjericão fresco no final traz equilíbrio. Se não gostar de manjericão, experimente salsa. Porém, não se esqueça do ajuste final de sal e pimenta.

    Perguntas frequentes

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