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Ris de Vitela no Porto com Uvas e Pinhões

Ris de Vitela no Porto com Uvas e Pinhões

Por Julia

Ris de vitela delicadamente branqueado e fatiado fino, empanado e dourado na mistura de azeite e manteiga. Pinhões tostados, miel caramelo que equilibra, porto branco para uma acidez vibrante. Uvas verdes adicionam frescor e textura surpreendente. Molho demi-glace reduzido traz profundidade. Cebolinha fresca dá leveza e aroma herbal. Entrada rica em sabor, texturas variadas e visual atraente. Sem lactose e sem ovos, fácil adaptação na despensa. Técnicas de branqueamento e deglace fundamentais para textura e sabor. Cozinheiro experiente percebe quado os ris estão no ponto certo ao toque e aparência. Prato que exige atenção nos detalhes, recompensa imediata.
Preparo: 25 min
Cozimento: 18 min
Total: 43 min
Porções: 4 porções
#ris de vitela #receita francesa #gastronomia
Ris de vitela, uma iguaria com sabor e textura únicos, pede técnica e paciência. Já queimei e endureci várias vezes, até aprender o segredo do branqueamento e de como lidar com a carne delicada. O molho de porto traz doçura e acidez na medida, junto dos pinhões e mel, que criam camadas de sabor que surpreendem a cada garfada. As uvas verdes cortadas ao meio não são só por frescor; elas dão textura crocante e um contraponto sutil na mastigação. Cebolinha na finalização, aroma fresquinho. Aprendi que o equilíbrio está na redução do molho e no tempo exato de o ris dourar, olho atento na frigideira, cheiro e cor indicam tudo. Sempre bom ter arroz soltinho para acompanhar e um legume simples, porque o prato é protagonista e não precisa de muitos complementos.

Ingredientes

  • 700 g ris de vitela
  • 230 ml água fria
  • 230 ml vinagre branco
  • 50 ml farinha de trigo
  • sal a gosto
  • pimenta-do-reino moída na hora a gosto
  • 12 ml azeite de oliva
  • 10 ml manteiga sem sal
  • 110 ml pinhões
  • 45 ml mel de flores silvestres
  • 100 ml vinho do Porto branco
  • 110 ml demi-glace industrial
  • 220 ml uvas verdes sem sementes cortadas ao meio longitudinalmente
  • 50 ml cebolinha fresca picada
  • Sobre os ingredientes

    Substituir ris de vitela pode ser complicado, mas experimentar com ris de cordeiro pode ser interessante, textura mais firme. Se não tiver demi-glace industrial, fazer um demi-glace básico com caldo concentrado de carne e uma redução de vinho tinto é alternativa, apesar de mudar um pouco o perfil de sabor. Quanto a farinha, uso farinha de arroz para evitar glúten em algumas receitas, funciona bem, mas confere sabor diferente, menos crocante. Pinhões podem dar lugar a castanhas-do-pará tostadas, ficam igualmente crocantes, só cuidado para não ultrapassar o ponto porque a gordura das castanhas é maior. Vinagre branco ajuda a purgar, mas se não gostar do ácido, pode colocar suco de limão, só baixar o tempo para não cozinhar o ris demais. Mel, sempre prefira versão de grau de doçura mais agressiva, como mel de eucalipto, para dar aquele toque intenso no molho.

    Modo de preparo

  • Colocar ris de vitela em água fria com vinagre; deixar na geladeira por 55 minutos para purgar odores. Água com vinagre tira a acidez crua e limpa o interior, essencial pra não ficar sabor forte demais.
  • Lavar bem sob água corrente fria; garantir nenhuma impureza ou cheiro residual.
  • Submergir ris em panela com água fria e sal leve; levar ao fogo médio e, quando ferver, reduzir para fervura branda; deixar 9 minutos para não passar do ponto. Importante usar fogo controlado pra textura ficar firme, macia mas não esfarelar.
  • Escorrer, resfriar em água fria e escorrer outra vez; secar com pano limpo. Remover membranas externas com cuidado, sensibilidade ao toque evita arrancar carne.
  • Fatiar em escalopes finas, mais ou menos 1,5 cm. Uniformidade de espessura ajuda a dourar por igual mais rápido.
  • Misturar farinha, sal e pimenta; passar ris nessa mistura e sacudir pra retirar excesso – evitar farinha grudenta, que queima na frigideira.
  • Aquecer azeite e manteiga em frigideira grande em fogo alto até começar a espumar, sinal de prontidão.
  • Dourar ris 1 min e meio cada lado, só até formar crosta dourada e firme. Se passar, ficam secos e quebradiços.
  • Retirar ris e manter aquecido em prato coberto; não empilhar para não perder crocância.
  • Na mesma frigideira, torrar pinhões mexendo até ficarem dourados, aroma bruto, terra quente. Atenção pra não queimar, vira amargo rápido.
  • Adicionar mel e deixar caramelizar suavemente, quando mel borbulha e ganha cor âmbar clara, criar papel pra desglacear.
  • Deglacear com porto branco, mexer para soltar os resíduos dourados da frigideira; reduzir pela metade em fogo médio até molho engrossar e tomar consistência brilhante.
  • Juntar demi-glace industrial, mexer e diminuir fogo pra ferver baixinho, uns 4 minutos; molho deve cobrir as costas da colher, não muito ralo nem espesso.
  • Recolocar ris e uvas verticais na panela; envolver gentilmente com molho, aquecer por 90 segundos para não perder textura das uvas e ris.
  • Ajustar sal e pimenta se necessário, cuidado pra não ficar salgado demais com demi-glace e porto concentrados.
  • Finalizar com cebolinha fresca picada por cima, aroma e cor viva completando o prato.
  • Servir imediatamente com arroz branco e legumes salteados ou grelhados, que balanceiam a riqueza do molho.
  • Dicas de preparo

    O segredo está nos detalhes. Água com vinagre para purgar riscos e tirar cheiro forte, jamais pule. Blanching faz a diferença na textura final, nunca faça por tempo fixo, toque firme na carne indica o ponto. Retire membranas, que são resistentes ao paladar brasileiro, e garantem aquela maciez que queremos. Farinha passa e sacode o excesso para evitar crostas grudadas e encharcadas. Na frigideira, não aglomere os riscos, faça em poucas porções para manter o calor alto. Pinhões tostados soltam aroma de amêndoas, importante não queimar. Redução de porto branco e demi-glace na ordem certa; o demi-glace acrescenta corpo. A lógica é que o molho envolva, não afogue a carne na panela. As uvas devem ser adicionadas no último momento, para manter maturidade e crocância, textura faz diferença. Cebolinha por cima, fresco, um aroma final que limpa o paladar e traz equilíbrio. Sempre prove o molho antes de servir, porque ferramenta comum industrial tem variações, ajuste sal e pimenta com critério.

    Dicas da chef

    • 💡 A água com vinagre é a chave. Use sempre essa mistura. Por que? Porque ajuda a eliminar odores. Não pule essa etapa. Troque por limão se quiser, mas fique atento ao tempo.
    • 💡 Ficar de olho no tempo de fervura é essencial. Não passe do ponto. Fogo deve ser médio. Se quebrar, a carne vai ficar esfarelando na hora de fritar. Um ponto delicado. Olhe e toque.
    • 💡 A parte da farinha é crucial. Use uma mistura bem leve. Passe e retire o excesso. Se deixar muito, ela gruda e fica ruim na frigideira. Lembre-se: menos é mais, sempre.
    • 💡 Pinhões tostados trazem um aroma incrível para o prato. Não queime, porque amarga. Mexa constantemente. Se passar do ponto, fica a sensação estranha ao degustar.
    • 💡 Cebolinhas frescas no final são importantes. Elas dão frescor. Sem elas, o prato pode ficar pesado. Adicione na hora de servir, pra manter a cor vibrante e aroma fresco.

    Perguntas frequentes

    Como posso substituir o ris de vitela?

    Pode usar ris de cordeiro. Um pouco mais firme. Mas o sabor muda. E a textura também. Fica interessante na prova.

    Demorei e o molho ficou ralo. O que fazer?

    Cozinhe mais tempo. Para engrossar, adicione mais demi-glace. Não desanime, a consistência importa no final.

    Como armazenar sobras?

    Coloque em recipiente fechado. Guarde na geladeira por no máximo três dias. Se quiser, pode congelar. Mas, textura não será a mesma.

    O que faço se o molho pegar gosto amargo?

    Se isso acontecer, acrescente um pouco de açúcar. Pode adicionar mais mel. Às vezes um toque de limão ajuda também. Cuidado sempre.

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