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Risoto Cremoso de Cogumelos

Risoto Cremoso de Cogumelos

Por Julia

Risoto com cogumelos variados, reconstituindo funghi secchi, mistura de manteiga e azeite para selar sabores, e toque de vinho branco para acidez. Arroz arborio tostado com cuidado, caldo incorporado aos poucos até ponto al dente e cremosidade perfeita. Finalizado com queijo parmesão, ervas secas e cogumelos salteados brilhantes, mantendo textura e sabor marcante. Técnica que prioriza aroma, textura e controle visual sobre tempo exato. Serve 6, rende textura rica e conforto.
Preparo: 15 min
Cozimento: 28 min
Total: 43 min
Porções: 6 porções
#prato principal #comfort food #receitas italianas
Risoto nunca é exato, mais arte que ciência. Cada fogão, panela, cogumelos trazem nuances. Em várias tentativas, aprendi que hidratar funghi com cuidado e controlar a textura do arroz vira jogo ganho. O aroma da manteiga derretendo, o toque do vinho evaporando, o barulho da líquido absorvido aos poucos são os sinais invisíveis que não dá para medir em minutos. Essa receita equilibra riqueza com frescor, trazendo profundidade da terra no sabor dos cogumelos aliados à cremosidade do parmesão. Uso mistura porque cada cogumelo agrega uma diferença – cremini, champignon e funghi. Simples, porém cheio de técnica, para quem gosta de cozinhar sentindo, não só seguir receitas.

Ingredientes

  • 1 xícara água para hidratar
  • 15 g de funghi porcini seco (excesso descartado)
  • 2 colheres sopa manteiga sem sal
  • 2 colheres sopa azeite extra virgem
  • 1 chalota média picada
  • 1 cebola pequena picada, dividida ao meio
  • 150 g cogumelos cremini fatiados
  • 100 g champignon fatiado
  • 2 folhas de louro
  • 1 pitada de tomilho seco
  • 1 pitada de salsa seca
  • 1 xícara arroz arbóreo lavado (não encharcado)
  • 1/2 xícara vinho branco seco
  • 1,2 litro caldo de legumes (preferência caseiro) quente
  • 50 g parmesão ralado na hora
  • Pimenta do reino moída na hora a gosto
  • Sal marinho a gosto
  • Sobre os ingredientes

    Sempre lave o arroz arbóreo rápido para tirar excesso de amido sem deixar encharcado, isso evita risoto pesado. A manteiga traz sabor, mas azeite mantém ponto e ajuda a dourar sem queimar. Cogumelos secos precisam de hidratação cuidadosa; nunca aproveite a água pois amarga. Vinho branco deve ser seco para trazer acidez frente gordura. Se não tiver parmesão, pode usar pecorino ou até queijo coalho ralado fino para toque regional diferente, mudando o sabor. Caldo caseiro é mais sabor, mas caldo industrial pode quebrar galho; só mantenha quente. Modifique cogumelos conforme sazonalidade, shimeji, portobello, champignon. Nunca pule ervas: tomilho e louro são alma dessa mistura.

    Modo de preparo

  • Comece hidratando o funghi em água morna—quente demais queima sabor, fria demais leva horas. Deixe uns 20 min até dobrar, depois escorra e descarte o líquido; amarga se usar. Já reparou como hidratado ganha textura firme? Reserva para depois.
  • Na mesma frigideira grande, derreta 2 colheres de manteiga junto com 1 de azeite. O segredo aqui é trabalhar fogo médio-baixo para a chalota e metade da cebola ficarem translúcidas, quase doces, não queimadas, uns 6 min. Mexa devagar, sem pressa.
  • Acrescente os cogumelos frescos e o funghi hidratado junto com louro, tomilho e salsa. Sinta o chiado da água que esses cogumelos liberam. Deixe uns 4-6 min até eles reduzirem pela metade, ainda firmes, cheiros frios começam a dominar. Tempere com sal e pimenta, cuidado para não exagerar agora, lembre do parmesão.
  • Tire os cogumelos e reserve. Volte à frigideira e adicione mais 2 colheres de azeite e 2 de manteiga. Isso cria uma base rica e untuosa para o arroz. Enquanto isso, aqueça o caldo em panela separada só pra não esfriar na hora do mexe-mexe.
  • Junte o arroz e a outra metade da cebola na frigideira quente. Toste mexendo vigorosamente entre 6 e 8 min até ficar com aroma amanteigado e um toque tostado, sem queimar. Veja: cada grão deve brilhar levemente e parecer quase translúcido nas bordas.
  • Agora, vinho branco na dança. Mexa até evaporar, solte aroma quase cítrico que corta o untuoso. Ai vem o caldo fervente, uma concha, mexa até sumir por completo no arroz. A chave está em paciência e textura — arroz vai ficando cremoso, al dente e soltinho. Repita essa colherada de caldo por caldo, sem pressa, mais ou menos 22-27 minutos. O barulho da frigideira muda, menos água, mais cremosidade que faz aquela crosta gostosa no fundo.
  • Volte com os cogumelos para a mistura, aqueça por 3 minutos mexendo para integrar sabor. Por fim, parmesão ralado na hora e acerte sal e pimenta. O queijo derretido sela tudo, vira aveludado. Tome cuidado com sal ao ajustar: o caldo e parmesão já carregam salinidade.
  • Mexa delicadamente, sirva quente. Se quiser dar uma cara brasileira, troque 50 g cogumelos champignon por cogumelo shimeji fresco – traz aroma diferente e textura mais firme. Essa variação já me salvou várias vezes quando champignon faltou.
  • Dica importante: se arroz empapar, mais caldo quente devagarinho para salvar, mexa com colher de pau ou espátula de silicone. Se secar mancha no fundo, desligue, risco de queimar. Melhor risco de pouco líquido e mexer constante.
  • Relate depois o que achou — são detalhes que enriquecem a próxima rodada. A receita é um convite, não regra.
  • Dicas de preparo

    O processo inicial de refogar lentamente chalota e cebola libera oçúcar natural e cria base doce e nebulosa. A etapa de saltear os cogumelos com ervas retém firmeza, não é passagem rápida – tome atenção às cores e sons. Tostar arroz consistentemente é fundamental para textura, não pule. O vinho traz frescor e ajuda a devover sabor do arroz — espere evaporar para só depois adicionar caldo. Caldo deve estar quente para não interromper cozimento do arroz e evitar que grude. Mexer é crucial para liberar amido e garantir textura cremosa, mas sem exagero evita riscos de empapar. Finalizar com parmesão e cogumelos aquece, integra e monta o sabor. Controle sal no final, cuidado com excesso. Rápidas variações na receita surgiram da necessidade de sempre ajustar ao meu tempo e gosto, sem nunca perder a essência da receita.

    Dicas da chef

    • 💡 Hidratação do funghi é crucial. Deixe 20 min na água quente, não queimada, não fria. Essa etapa faz diferença. Textura depois fica mais firme. Água do funghi amarga, não use.
    • 💡 Sempre controle o fogo ao refogar chalota e cebola. Não queimar é o que quero. Deixar a mistura ficar translúcida, uns 6 min, traz doçura. Mas mexa devagar, confiança precisa.
    • 💡 Para o arroz, tostar é fundamental. Isso muda tudo. Pode parecer simples, mas mexer bem para não queimar e também não deixar tudo em uma só parte, grãos brilhando é o ideal.
    • 💡 Caldo quente ajuda a tudo. Se não estiver, risoto empapa e gruda. Não quer isso. Se empelotar, sem pânico, um pouco de caldo quente ajuda muito. Mexa com calma e cuidado.
    • 💡 Quando for adicionar o parmesão, atenção ao sal. A mistura já carrega sal, o caldo e o queijo também. Ajuste com cuidado. Lembrar disso evita um desastre salgado.

    Perguntas frequentes

    Como evitar que o risoto grude?

    Mexer é essencial, mas não exagerar. Caldo quente sempre. Sinta se o arroz absorve, mas não cegamente. Tente manter a calma.

    O que faço se o arroz ficar duro?

    Adicione caldo quente, mexa e tenha paciência. Continue mexendo, ajuda a soltar. Alternativa, se precisar, só um pouquinho de vinho.

    Posso usar outros tipos de cogumelos?

    Sim, vários tipos. Diferentes texturas. Use shimeji, portobello, chocolate! Tudo vai mudar sabor, então experimente as opções.

    Como armazenar sobras de risoto?

    Pode guardar na geladeira, mas comece bem. Deixe esfriar antes de guardar. Um pouco de caldo quente na hora de reaquecer ajuda a não empapar.

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