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Rolinhos vietnamitas de porco

Rolinhos vietnamitas de porco

Por Julia

Porco moído refogado com toque vietnamita, fuse de sabores com cinco-épices, óleo de gergelim e sambal. Envolve tudo em folhas de arroz hidratadas, recheadas com vermicelli, legumes frescos e acompanhamento especial de maionese com hoisin. Técnica e ritmo de cozinha para garantir texturas, aromas e sabor equilibrado. Substituições inteligentes para restringir alergias e evitar deslizes comuns ao trabalhar com folhas delicadas.
Preparo: 32 min
Cozimento: 7 min
Total: 39 min
Porções: 2 porções
#vietnamita #aperitivo #fresco #rápido #receitas
Sempre quis reproduzir a leveza e complexidade dos rolinhos vietnamitas que experimentei nas ruas de Saigon. Entre erros e acertos, aprendi que a textura da carne é fundamental – não moer demais e garantir um pouco de firmeza. O segredo está também no preparo das folhas de arroz, que não podem ficar moles demais para que o rolinho segure bem, sem rasgar ao enrolar. Uso o aroma do óleo de gergelim para dar aquele toque inconfundível e um pouco de sambal oelek para trazer o calor na medida. O resultado é uma explosão de sabores e texturas – crocante, fresco, picante, tudo junto, fácil de fazer e indispensável para quem curte cozinha asiática do cotidiano.

Ingredientes

  • 225 g de porco moído magro substituído por frango moído para uma opção mais leve
  • 2 cebolinhas fatiadas finas
  • 15 ml óleo de girassol em vez de azeite para neutralidade no sabor
  • 5 ml óleo de gergelim torrado
  • 15 ml shoyu
  • 5 ml sambal oelek (pode usar pasta de pimenta vermelha ou até molho de pimenta tipo Tabasco)
  • 1,25 ml cinco-épices (algumas pitadas a mais para intensidade extra)
  • 8 folhas de arroz com cerca de 18 cm (diminui o tamanho para maior controle ao enrolar)
  • 180 ml vermicelli de arroz cozido (usar o tipo fino para textura mais delicada)
  • Receita caseira de cenouras em conserva curtidas (substituí por cenoura ralada com vinagre de maçã, açúcar e sal – rapidez e sabor vibrante)
  • 1 pepino japonês cortado em palitos bem finos, mais crocante e menos sementes que o libanês
  • 30 ml de folhas frescas de coentro (não exagere para não pesar o sabor)
  • 1 receita de maionese com molho hoisin (troquei por maionese caseira misturada com molho de soja e um pouquinho de pasta de wasabi para um toque diferente)
  • Sobre os ingredientes

    O porco magro é clássico, mas você pode usar frango moído para uma alternativa mais leve ou mesmo carne bovina bem moída se preferir um sabor mais pesado. Para o óleo, o azeite pode pesar no sabor, então prefiro girassol, pois deixa o óleo de gergelim brilhar. O sambal oelek é fantástico, mas no sufoco, uma pimenta vermelha fresca bem picada pode substituir. A cenoura marinada é fundamental para trazer acidez e crocância, mas se não tiver tempo, uma cenoura ralada com um toque de limão adéqua. Pepino japonês tem menos semente e rende mais crocância que o libanês. A maionese com hoisin é a cereja do bolo, mas um toque de wasabi deixa o molho mais interessante e saboroso.

    Modo de preparo

  • Aqueça uma frigideira antiaderente em fogo médio-alto; escute o chiado ao colocar a gordura - óleo de girassol e óleo de gergelim. Assim que o óleo começar a brilhar, jogue o porco moído em pedaços maiores, não mexa muito para garantir um dourado rústico, quase crocante. Acrescente a cebolinha e deixe sogar juntos por uns minutos. Quando sentir aroma tostado, adicione o shoyu, sambal oelek, cinco-épices, misture rápido – a carne já absorvendo e o cheiro indo pro teto. Desligue o fogo, transfira com uma espátula para uma tigela, deixe amornar antes de refrigerar, uns 25 minutos; isso evita que as folhas fiquem moles no contato.
  • Para as folhas de arroz, encha um prato fundo com água quente, quase fervendo. Mergulhe uma folha por vez, rápido - uns 4 segundos e vai tirando. Tem que ficar maleável mas firme; muito mole e ela rasga fácil no enrolar, muito dura e ela não fecha direito. Coloquem sobre uma tábua limpa e seca. Se grudar, espalhe um pouco de óleo neutro com pincel de silicone.
  • Pegue uma folha, coloque no centro 40 ml do vermicelli - espalhe, mas sem exagero para não comprometer a estrutura. 40 ml do refogado de porco em cima, atento que a carne não esteja quente demais para não derreter a folha. Acrescente cenoura e pepino, a cor vibrante deixa tudo mais bonito; finalize com coentro, sutil, só um toque.
  • Dobre as laterais da folha para dentro, próximo ao recheio, e comece a enrolar, firme e devagar, sentindo a textura mudar, sabendo que o rolinho está ficando compacto. Se apertar demais, a folha pode rasgar e a parte inferior abrir. Coloque do lado da dobra para evitar desmanchar.
  • Sirva logo, acompanhando com a maionese especial – ou embale individualmente em filme plástico para evitar ressecamento, perfeita para levar no almoço rápido.
  • Dica: se faltar tempo, o porco pode ser substituído por frango ou até tofu firme temperado, e o vermicelli pode ser trocado por arroz integral cozido para variações.
  • Se a folha de arroz rasgar, jogue outra na água quente e prepare novamente, não force o uso da primeira porque a experiência no paladar sofre com a textura quebrada.
  • Essas combinações são fruto de várias tentativas; percebi que o segredo está no controle do tempo a folha na água e no equilíbrio do recheio para que o rolinho fique consistente e saboroso, nem seco nem encharcado.
  • Pode incrementar com folhas de hortelã para frescor, mas isso muda o perfil clássico vietnamita.
  • Dicas de preparo

    O cozimento do porco pede paciência para um bom dourado - não se apresse mexendo a carne que queria pedaços pequenos. Use a frigideira quente e óleo bem quente para começar, espere o chiado claro antes de despejar a carne. Depois de refogar, desligue e espere esfriar para preservar a integridade das folhas na montagem, evitando que amoleçam. A reidratação da folha de arroz é aquela parte que parece simples, mas controla todo o sucesso do prato; timing de 4 a 5 segundos na água quente é crucial, para garantir maleabilidade com firmeza. No enrolar, preste atenção:, não aperte demais nem deixe folgas. Para transportar ou guardar, filme plástico é salva-vidas para evitar ressecamento. Com essas dicas, controle textura, sabor e aproveite um clássico que conquista pelo contraste e delicadeza.

    Dicas da chef

    • 💡 Essencial usar uma frigideira bem quente. Escute o chiado. Não mexa demais. Deixe a carne dourar. Cortes maiores. Resultado crocante sempre. Isso faz diferença.
    • 💡 A folha de arroz, água quente, quase fervendo, 4 segundos. Não mais. Simples, mas crucial. Maleável, mas não mole. Rasgou? A outra, rápido, volta pra água.
    • 💡 A cenoura marinada? Fundamental. A acidez dá frescor. Sem tempo? Ralada com limão, perfeito. E o pepino? Japonês é melhor, menos semente. Melhora a crocância.
    • 💡 Para o porco moído, variar é possível. Frango funciona. Tofu firme, só temperar bem, e tá tudo certo. Combinando, posso criar novas versões
    • 💡 Quando enrolar, firme, mas não aperte demais. Tem que sentir a textura. Não deixe buracos. Para guardar, filme plástico é salvador. Mantém a umidade.

    Perguntas frequentes

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