Róti de Vitela com Mostarda e Alho Poró

Por Julia
Carne de vitela assada com toque rústico de mostarda antiga e alho poró cremoso. Substituto do creme tradicional, uso leite de coco para suavizar a textura e deixar um sabor inesperado; farinha de arroz substitui a trigo, evitando grumos e deixando o molho mais leve. A técnica de dourar na frigideira que vai ao forno garante aquela crosta crocante e interior suculento. O ponto certo do assado? Quando a carne ainda está rosada, e o alho poró, quase caramelizado, libera o aroma doce junto do perfume da mostarda. Um cozimento feito no forno com atenção ao som da carne, aroma no ar e toque final na textura do molho.
Preparo:
35 min
Cozimento:
Total:
Porções:
6 porções
#vitela
#prato principal
#gourmet
Carne de vitela feita com técnica e cuidado, combina o sabor intenso da mostarda antiga com a suavidade dos alho-porós. Troquei o creme tradicional por leite de coco para dar uma camada aveludada sem pesar, e a farinha de arroz no molho garante leveza e textura sem grudar. O processo não é rápido, mas ao escutar o chiado da carne, sentir o aroma do alho dourando e enxergar a cor dourada do roti, tem receita que conquista pelo tato e aroma, não só sabor. Uma forma prática de fazer carne com jeito francês e toque tropical.
Ingredientes
Sobre os ingredientes
Alho-porós firmes cortados em tamanhos uniformes cozinham melhor, sem virar papa. Para o molho, uso farinha de arroz porque não forma grumos e é mais fácil para quem tem restrições a glúten. Leite de coco substitui o creme e mantém cremosidade, sem deixar tão pesado na boca. Atenção na escolha da mostarda: antiga, com grãos, faz toda a diferença no sabor e textura da crosta da carne. Sempre divido a manteiga em duas etapas — uma para selar, outra para o molho. A gordura ajuda a prolongar o sabor. O roti precisa estar bem amarrado, evita que a carne fique deformada e cozinha melhor.
Modo de preparo
Dicas de preparo
Pré-aquecer o forno com a grade correta ajuda a espalhar o calor de maneira uniforme. Cortar os alho-porós grosso para manter textura depois do cozimento. O papel alumínio evita que o vapor se perca, cozinhando os vegetais melhor sem ressecar. Selar a carne na frigideira quente desenvolve sabores pela reação de Maillard — não pule, mesmo com pressa. Descansar a carne é fase do meu aprendizado em que tudo muda: sucos se redistribuem fazendo a carne macia. O molho é ponto crítico, a farinha de arroz é mais temperamental: precisa de calor só médio, mexer sempre para não juntar grumos nem queimar o alho. Enquanto assa, usar o tempo para preparar o molho e os acompanhamentos evita stress na cozinha.
Dicas da chef
- 💡 Verifique a textura do alho-poró. Se começar a desmanchar, já era; o segredo é cortá-los bem. Fique atento na temperatura do forno, um grau a mais, o roti pode secar. E não esqueça, papel alumínio para manter a umidade.
- 💡 A mostarda deve ser generosa. Ela cria uma crosta. E, ah, uma camada fina é insuficiente. Aqui, o gosto deve ser intenso. Temperar bem a carne faz toda diferença. No final, o molho precisa de calor médio; queimar o alho é uma armadilha.
- 💡 Leite de coco pode ser leve ou normal. O leve é mais sutil, perfeito se não gosta do gosto muito forte. Farinha de arroz, sempre use torrada; evita grumos. E, se estiver sem caldo, água e um cubo resolve. Fique esperto.
- 💡 O descanso é crucial. A carne precisa de 15 minutos, redistribuir o suco é tudo. E, para verificar o ponto, usar o termômetro é ideal. No feeling, carne deve ceder, mas não ficar mole demais. Sinta a textura.
- 💡 Tente fazer com purê rústico ou batatas. O contraste dá um equilíbrio ao prato. Olhando, a crosta deve brilhar. O aroma da manteiga e do alho... é uma tentação para qualquer um.