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Salada de Arroz Selvagem e Porco

Salada de Arroz Selvagem e Porco

Por Julia

Salada que joga arroz selvagem, porco grelhado, pimentões e amendoim numa mistura crocante com toque cítrico do vinagre. Fácil, versátil e cheia de texturas que vão do crocante ao macio. Variações na marinada, substituição das coberturas e molho fazem toda diferença para ajustar ao gosto ou o que tem na geladeira. Porco bem selado, arroz soltinho com grãos levemente abertos, combinação vibrante de sabores e ingrediente surpresa para deixar interessante. Prato que pode ser entrada ou prato leve, que combina bem com dias quentes, mas se adapta frio também.
Preparo: 25 min
Cozimento: 55 min
Total:
Porções: 4 porções
#salada #porco #verão #refrescante #arroz selvagem
Na minha cozinha, arroz selvagem é daqueles ingredientes que vive enriquecendo pratos simples por causa da textura que ele entrega - duro por fora, macio por dentro, grãos de aspecto rústico, quase rústico. Já usei com frango, legumes, até em risotos mais urbanos. Juntando com porco grelhado que dá um sabor suculento e defumado, e crocância do amendoim, fica algo que não se encontra em qualquer lugar. O toque ácido do vinagre de maçã, trocando o tradicional de arroz, trouxe uma leveza que mudou tudo. No fim das contas, isso me fez pensar em várias releituras, cada uma com seu tempero especial, dependendo do que encontro na feira. Vou te contar como faço e minhas pegadas pessoais.

Ingredientes

  • 140 ml arroz selvagem
  • 3 bifes de porco finos, cerca 2 cm cada
  • 1 pimentão vermelho cortado em tiras finas
  • 1 pimentão laranja cortado em tiras finas
  • 3 cebolinhas fatiadas finamente
  • 50 ml amendoim torrado sem sal picado grosso
  • 25 ml coentro fresco picado
  • 25 ml vinagre de maçã
  • 25 ml shoyu
  • 20 ml sake ou cachaça envelhecida
  • 150 ml rúcula ou agrião fresco
  • sal e pimenta do reino a gosto
  • Sobre os ingredientes

    Arroz selvagem, normalmente encontrado em mercados especializados ou feiras maiores, requer atenção na lavagem e cozimento para não ficar duro ou pastoso. Amendoins torrados podem ser substituídos por castanha de caju ou amêndoas para variação crocante; sempre sem sal para não alterar o equilíbrio de sabores do prato. Use coentro fresco porque ele arrebata no aroma; na falta, salsinha com um toque de hortelã também funciona. Para o molho, o sake pode ser trocado pela cachaça envelhecida que confere uma identidade brasileira, ou vinho branco leve para quem preferir algo mais neutro. Rúcula é a escolha tradicional, mas o agrião aqui adiciona uma mordida a mais que chamou minha atenção. Vai na sua experiência.

    Modo de preparo

  • Primeiro, o arroz. Lavar rápido e botar para cozinhar em água fervente e salgada. Vai ficar pronto na faixa de 45 a 55 minutos, dependendo do fogo. Você quer textura macia, grãos inchados, quase abrindo, não empapado. No final, escorre bem e deixa na peneira para sair excesso de água, enquanto prepara o resto.
  • Para o porco, passou manteiga, ou óleo vegetal, só um fio; salpica sal e pimenta na hora. Coloca numa frigideira quente, preferivelmente grelha antiaderente. Procura fechar bem o bife sem mexer: uns 4 a 5 minutos cada lado, até apareçam marcas claras e bordas douradas. Se começar a sair líquido demais, fogo tá alto demais. Depois de grelhado, deixa ele descansar uns 10 minutos antes de fatiar fininho – isso mantém suculência e evita ressecamento.
  • Molho pegou um caminho diferente: misturei vinagre de maçã com shoyu e sake para dar aquela acidez e um toque alcoólico leve. Pode substituir o sake por cachaça envelhecida ou até vinho branco seco. Ajusta sal na hora de juntar com o arroz para não salgar em excesso.
  • Agora pega um bowl grande. Mistura o arroz ainda morno com os pimentões e as cebolinhas. Joga o molho por cima e mexe com cuidado para não quebrar os grãos. Salpica o coentro para frescor e amendoim por cima, que vai garantir crocância e aroma marcante. A rúcula entra só na hora de servir - mantém crocante e dá um contraste verde brilhante. Pode trocar a rúcula por agrião se quiser algo mais picante.
  • Prova antes de servir - sempre melhor ajustar tempero no final. Se faltar acidez, um pingo a mais de vinagre resolve; se precisar de mais sal, shoyu diluído a passos pequenos. Serve morno ou frio, não deixa a salada descansar muito para não murchar os vegetais.
  • Segredo para sucesso: não cozinhar arroz selvagem demais para ele não virar mingau. No porco, evitar furar a carne com garfo para não perder suco e foco na marca dourada no fogo alto - esperado cheiro e som das gordurinhas selando a carne já são sinal que hora de virar.
  • Dicas de preparo

    Cozinhar o arroz na medida certa é crucial: nem duro, nem mole demais. Ouça os grãos estalando levemente ao mexer na panela - sinal clássico de que passaram do ponto. O descanso da carne é importante, evita que o bife perca sucos internos na hora do corte. Grelhar no fogo alto para marcar e caramelizar, mas não carbonizar - isso altera o sabor e torna amargo se passar do ponto. Misturar os ingredientes ainda mornos ajuda a integrar sabores melhor; para por fim na ruca ou agrião só no ato de servir, preservando textura fresca. A cebola verde dispensável? Para mim, não! Dá crocância sutil que não se perde no resto. Por fim, ajustes do molho são muito pessoais - prova, refina, experimenta, não deixa pra última hora.

    Dicas da chef

    • 💡 Cozinhar o arroz selvagem é delicado. Não deixe passar do ponto. Um teste é ouvir o estalo dos grãos no fogo. Quando eles começam a abrir, está na hora de escorrer. Aqui o segredo é a paciência.
    • 💡 Porco grelhado? O ponto é importante. Grelha bem quente. Não fure com garfo. Isso solta os sucos. Marcas douradas por fora são um sinal de sucesso. Deixe descansar antes de fatiar, bem crucial.
    • 💡 O molho deve brilhar na salada. Vinagre de maçã, shoyu e sake. Mas adicione mesmo a gosto. Se o arroz ficar salgado, corrige com mais vinagre. E se precisar de acidez extra, um toque a mais do vinagre resolve.
    • 💡 Rúcula é a escolha clássica. Mas experimente agrião para um toque picante. Ambos trazem frescor, mas o agrião tem uma mordida a mais. Use o que sentir que combina melhor com a salada.
    • 💡 Faça experimento com os temperos. Cada vez que refina fica melhor. Fique atento ao que tem na geladeira; use criatividade. Quem sabe uns pedaços de maçã ou laranja para um toque especial? A culinária é assim.

    Perguntas frequentes

    Como cozinhar arroz selvagem?

    Primeiro lave rápido e depois cozinhe na água fervente. Não esqueça do sal. O tempo varia. Fica pronto entre 45 e 55 minutos. Escorra bem depois.

    Como grelhar o porco corretamente?

    Aqueça a grelha bem quente. Bife deve dourar, não queimar. Deixe por 4 a 5 minutos sem mexer. Isso ajuda na crocância e sabor.

    O que fazer se a salada murchar?

    Sirva imediatamente. Não deixe os vegetais em descanso. Se estiver murcha, tente adicionar mais rúcula ou agrião. Frescor faz diferença.

    Como armazenar a salada?

    Melhor comer fresco. Mas se sobrar, guarde na geladeira. Use um recipiente fechado. Não vai durar muito, frescura é o que conta.

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