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Salada Crocante de Repolho

Salada Crocante de Repolho

Por Julia

Salada vibrante com repolho verde e roxo, temperada com toque agridoce e cremoso. Vegetariana, sem glúten e sem nozes. Leva cenouras raladas, cebolinhas e um molho de maionese com creme azedo e mostarda antiga, mais um toque sutil de sal de aipo. A salada descansa para apurar sabores e manter a textura crocante, perfeita para acompanhar churrasco ou uma refeição leve.
Preparo: 25 min
Cozimento: 0 min
Total:
Porções: 8 porções
#vegetariano #fácil #refrescante #churrasco #prato leve
Já perdi a conta das vezes que tentei fazer salada de repolho pensando nessa textura crocante que some rápido se erra na preparação. Essa versão repaginada, com redução do sal e açúcar e a introdução do creme de leite no molho, me rendeu bastante elogios numa reunião de família. O segredo? Respeitar o tempo de descanso do repolho numa mistura salgada pra garantir a quebra das fibras sem perder a consistência. Perceber o aroma fresquinho da cebola e o contraste das cores é essencial. Ideal pra refrescar um churrasco ou uma refeição mais leve e cheia de personalidade. Experimentei trocar vinagre de arroz por vinagre de maçã pra um toque mais brasileiro e funcionou melhor do que esperava.

Ingredientes

  • 1 litro de repolho verde fatiado fino
  • 400 ml de repolho roxo picado bem miúdo
  • 12 ml (2 c. sopa) de sal grosso
  • 35 ml (2 c. sopa) de açúcar cristal
  • 3 cenouras médias raladas
  • 3 cebolinhas verdes picadas finas
  • 50 ml (1/5 xícara) de maionese
  • 50 ml (1/5 xícara) de creme de leite fresco
  • 50 ml (3 c. sopa) de vinagre de maçã
  • 12 ml (1 c. sopa) de mostarda Dijon
  • 5 ml (1 c. chá) de sal de aipo
  • Pimenta-do-reino moída na hora a gosto
  • 15 ml (1 c. sopa) de salsinha fresca picada (substituição)
  • Sobre os ingredientes

    Ao preparar, cuidado com o sal grosso – ele precisa ser distribuído uniformemente para desidratar o repolho sem exagerar e não deixar a salada salgada demais. O açúcar é importante para equilibrar sabores e ajudar na maceração. A maionese pode ser substituída por uma versão vegana ou até um creme de castanhas para quem deseja algo diferente. O creme de leite fresco dá cremosidade sem pesar, mas pode substituir por iogurte natural integral para versão mais leve. A mostarda à l’ancienne pode virar Dijon comum ou uma pitada de páprica defumada para abrir caminho a sabores diferentes. Cenouras e cebolas verdes fresquinhas fazem toda a diferença no crocante e sabor. O sal de aipo é um toque quase secreto, mas não substitua só com sal comum, perde o charme. Salsinha para cor e frescor adiciona, podendo ser substituída por coentro para uma variação interessante.

    Modo de preparo

  • Jogo o repolho verde e roxo numa peneira grande, esfrego o sal grosso e o açúcar, misturo bem até ver que o repolho começa a murchar, soltar água – sinal que o sal está funcionando. Coloco essa mistura num pote, cubro com filme plástico e deixo na geladeira por cerca de 3 horas, mas observo a textura; o repolho deve ficar flexível, nunca pastoso. O açúcar ajuda a equilibrar o sal e acelera a quebra das fibras.
  • Depois das horas, escorro tudo, aperto um pouco para retirar o excesso de líquido. Usar uma centrifuga de salada ajuda aqui para tirar o máximo de umidade, porque o molho depois não pode ficar aguado. O segredo pra essa crocância é justamente essa etapa, limpa de água e sal perfazendo o ponto certo.
  • Num bowl grande, misturo a maionese, o creme de leite, o vinagre de maçã que dá um toque ácido sutil, a mostarda Dijon coadjuvada pelo salgadinho do sal de aipo. Pimenta moída na hora, bastante pra realçar — sem medo de errar. Adiciono as cenouras raladas e as cebolinhas verdes picadinhas, depois junto o repolho bem escorrido e a salsinha picada.
  • Misturo tudo vigorosamente, até o molho envolver uniformemente o repolho, notando o brilho cremoso e a coloração vibrante do roxo e verde. A mistura deve aparecer mais fresca e crocante do que murcha ou apagadinha, se sobrar muito líquido, é sinal que o repolho não está no ponto ou que caprichei pouco na centrifuga.
  • Deixo na geladeira mais uns 40 minutos, só pra pegar aquela temperatura ideal e os sabores se encontrarem.
  • Na hora de servir, nada de misturar demais pra não amolecer. Uso pegadores grandes, assim a gente mantém a estrutura crocante e evita a salada melada. E bom, se quiser fazer versões com toque brasileiro, experimente trocar o vinagre de maçã por limão galego ou vinagre de caju, fica interessante.
  • Se precisar substituir o creme de leite — que pode dar uma leveza melhor que a nata ou creme azedo — uso iogurte natural integral, deixa o sabor mais leve sem perder a cremosidade. Para os que não gostam de mostarda, use uma pitada de páprica doce defumada para contrastar com o frescor da cenoura e o picante da cebola.
  • Cuidado no sal – muito fácil exagerar e perder o equilíbrio entre textura e sabor puro. O sal de aipo dá um elemento aromático único. Nunca pule essa etapa ou tente substituir só por sal comum – o gosto fica diferente, menos complexo.
  • Ah, e uma coisa que aprendi: se não tiver tempo, o mínimo pra deixar o repolho descansando com o sal é 2 horas, mas aí não espere a mesma textura. A paciência na refrigeração recompensa demais.
  • Guarde sempre em pote fechado, evita que o cheiro de repolho invada a geladeira toda, e consuma em até 3 dias pra evitar amolecer demais.
  • Dicas de preparo

    O principal passo é macerar o repolho com sal e açúcar para que ele libere água e amoleça sem perder o crocante – deve ficar flexível, mas ainda firme ao toque. Observar o repolho passando de duro para semi-flexível é o indicador ideal para partir para a próxima etapa. Usar centrifuga de salada acelera e evita que o molho fique aguado. Misturar o molho ao repolho só depois desse processo para evitar saladas moles e encharcadas. O molho deve ser bem equilibrado entre cremosidade e acidez, o vinagre de maçã funciona melhor que o de arroz para o nosso paladar, mas pode ser substituído por limão. Revolver delicadamente para não quebrar as fibras muito ainda. Refrigerar depois para os sabores se amalgamarem, mas não deixar muito tempo para não perder crocância. Servir gelado, sempre com utencilios largos para manter textura. Pequenas alterações nos ingredientes como salsinha ou coentro alteram o perfil sensorial, teste conforme preferência.

    Dicas da chef

    • 💡 Quando for hidratar o repolho, não esqueça da distribuição precisa do sal grosso. Isso é fundamental. Se ficar muito salgado, a crocância do repolho não vai aparecer. O açúcar ajuda muito. A combinação leva a um sabor equilibrado. E tenha paciência. O repolho precisa murchar por um tempo adequado.
    • 💡 Cuidado com o tempo na geladeira. O ideal são 3 horas. Se não tiver tudo isso, mínima é 2 horas. A textura muda completamente. Mais tempo, mais sabor. E o segredo é observar o repolho. Flexível e ainda crocante, isso garante o sucesso da receita. Não pode ser rápido demais.
    • 💡 A maionese pode ser trocada por uma versão vegana. Ou use um creme de castanhas. O creme de leite dá leveza, mas o iogurte natural integral é uma boa opção para quem quer algo mais leve. Assim você não perde a cremosidade.
    • 💡 Misturar demais na hora de servir é um erro comum. Use pegadores grandes, evite quebrar o repolho. O que queremos é ser crocante. Ele deve manter a estrutura. Essa salada não pode ficar com cara de papa. E se tiver um pouco de umidade, isso vai afetar a textura.
    • 💡 O sal de aipo é um charme. Pode alterar o sabor da salada. Não coloque só sal comum. O gosto fica diferente, menos encorpado. O contraste de sabores é fundamental. Mantenha tudo equilibrado ao longo do preparo.

    Perguntas frequentes

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