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Salada morna de peixe e vagem

Salada morna de peixe e vagem

Por Julia

Salada quente com peixe branco e vagem crocante, toque de tomatinho cereja e ervas frescas. Cozinha rápida, simples, sem glúten, lactose nem ovos. Ingredientes ajustados para equilíbrio e sabor que surpreende. Sabor rústico, mistura textura firme da vagem com maciez do peixe e acidez suave do tomate.
Preparo: 18 min
Cozimento: 17 min
Total: 35 min
Porções: 4 porções
#salada #peixe #vagem #rápido #saudável
Começou tentando fazer uma salada quente que fosse rápida mas não perdesse a textura. O segredo tá no equilíbrio: vagem é crocante, não pode virar uma papa. Peixe branco firme como robalo ou tilápia segura a estrutura, floresce com o calor suave da frigideira. Mistura tomate que libera suco rico e alho que traz aroma intenso. Cebola roxa vira um perfume discreto enquanto cozinha, coentro entrega frescor e limão levanta o conjunto. Essa não é uma receita para principiantes que misturam tudo correndo: cada passo tem seu tempo, sinal visual. Quem já queimou alho sabe a diferença que isso faz. Parece simples mas o resultado é cheio de camadas - quente, fresco, cítrico, sutilmente doce. Pra repetir mil vezes, aprendendo no erro.

Ingredientes

  • 150 g de vagem cortada em pedaços de uns 3 cm
  • 1 cebola roxa média fatiada fina
  • 3 dentes de alho picados
  • 3 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem
  • 2 postas de robalo cozido e desfiado
  • 200 ml de tomates cereja amarelos, cortados ao meio
  • 2 talos de cebolinha verde picada
  • 1 punhado generoso de coentro fresco picado
  • sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
  • 1 limão siciliano (suco e raspas para um toque cítrico opcional)
  • Sobre os ingredientes

    Reduzi um pouco a quantidade de vagem porque, sinceramente, o excesso pesa e dilui o sabor do peixe. Use vagem fresca, firme, cortada em pedaços uniformes, isso ajuda no cozimento uniforme. Troque a cebola amarela pela roxa para um sabor mais delicado e uma cor mais vibrante no final. O azeite de oliva substitui o canola por trazer mais sabor e gordura boa. Robalo no lugar do flétan: mais fácil de achar aqui no Brasil e sabor mais marcante. Tomatinhos amarelos adicionam um toque de cor e doçura, mas qualquer cor serve. Coentro fresco é indispensável, mas pode substituir por salsinha para um perfil mais suave. Se quiser um toque diferente, uma pitada de pimenta dedo-de-moça picada fina vai muito bem.

    Modo de preparo

  • Levar água com sal para ferver numa panela média; jogar as vagens e deixar al dente - crocante com cor vibrante. Quando a ponta da faca atravessa fácil, está no ponto certo. Escorrer e reservar.
  • Enquanto isso, aquecer o azeite numa frigideira larga; colocar a cebola roxa e o alho para murchar, mexendo com frequência. A ideia é só amolecer e liberar aroma, sem queimar.
  • Adicionar os tomates cereja, mexer e deixar até começarem a soltar um caldo leve, uns 5 minutos. O cheiro muda, fica doce, fresco. Evitar cozinhar demais para não virar purê.
  • Juntar as vagens e o peixe desfiado, espalhar bem para não quebrar demais o peixe, só mexer delicadamente. Amassar pouco, textura importa.
  • Temperar com sal, pimenta e a cebolinha picada. Deixar no fogo baixo, só para esquentar tudo, mais uns 3 minutos até sentir aroma de mistura quente e aparência vibrante.
  • Desligar o fogo, misturar coentro por cima e - opcional - suco e raspas de limão siciliano, para levantar o prato e contrastar com a gordura do azeite.
  • Servir quente mesmo, pode dividir em duas porções maiores como prato principal ou quatro pequenas como entrada.
  • Se faltar peixe, pode substituir por filé de tilápia ou badejo, mais firme. Se não tiver vagem fresca, usar congelada mas descongelar e secar antes de cozinhar para não perder crocância.
  • Dicas de preparo

    Não subestime a importância de escaldar as vagens corretamente. Al dente quer dizer ainda com crocância, não mole. Observar o ponto é melhor que seguir tempo fixo: espete com a faca, sinta com a mordida. Na frigideira, não deixe o alho queimar - escurecido demais amarga o prato. O processo de murchar a cebola vai desenvolvendo doçura; mexa constantemente e controle o fogo. Quando os tomates começam a soltar líquido, é sinal para reduzir fogo e cuidar para não virar purê. Mexa delicadamente com o peixe para o peixe não desmanchar. O toque final com coentro fresco e limão transforma o prato, levantando o sabor e iluminando aromas no momento certo, fora do fogo para manter frescor e vibrância. Servir quente mantém a textura e traz conforto.

    Dicas da chef

    • 💡 A vagem precisa ficar al dente. Nada de moleza. Veggie crocante é o ideal. Teste com o garfo. Se entrar fácil mas oferecer resistência, está no ponto. A cor verde vibrante também é um sinal. Não deixe cozinhar demais.
    • 💡 Na hora de murchar a cebola, atenção redobrada com o alho. Alho queimar amarga. O objetivo é apenas soltar o aroma. Mexa e mantenha o fogo baixo. A cebola roxa trará um perfume sutil, manter o controle é crucial.
    • 💡 Se não tiver robalo, tilápia é uma ótima troca. Pode ainda usar badejo. A textura do peixe tem que ficar firme, senão desmancha. Cada tipo tem seu tempo de cozimento. Deixe o cuidado com o calor suave.
    • 💡 Na hora de misturar, mexa devagar. O peixe não deve se desmanchar. Foque em deixar a vagem e os tomates envolvidos. Textura é tudo. Menos é mais. Não faça pressa. Finalizar com coentro e limão traz leveza.
    • 💡 Sobre armazenamento: guardar na geladeira por até 2 dias. O ideal é consumir fresco. Aquecer no fogo baixo é melhor que microondas. Isso preserva a textura. Se sobrar, evite deixar muito tempo no calor.

    Perguntas frequentes

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