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Salsa Picante com Toque de Maracujá

Salsa Picante com Toque de Maracujá

Por Julia

Uma salsa vibrante, com textura aveludada e toque ácido do maracujá. Troquei a féccula de milho por farinha de arroz para uma melhor textura, e os jalapeños deram lugar a pimenta dedo-de-moça, mais comum aqui e com aroma cítrico. O maracujá entrou para quebrar a acidez do tomate e dar um frescor diferente. A mistura de pimentões coloridos cria um visual lindo, e o açúcar mascavo equilibra o tempero. Conserva-se em potes de vidro, cozidos em banho-maria para garantir durabilidade sem perder o sabor. É ótima para acompanhar pratos mexicanos, carnes e até pedir uma cerveja gelada junto.
Preparo: 50 min
Cozimento: 45 min
Total:
Porções: 9 potes de 500 ml
#salsa #receitas mexicanas #conservas #maracujá #pimentas
Nada mais gostoso do que uma salsa caseira feita do zero, especialmente quando se joga na panela uma mistura de pimentões coloridos, tomates fresquinhos e um toque inesperado de maracujá. Já que no Brasil temos frutas incríveis, por que não aproveitar para dar uma reviravolta na clássica receita mexicana? A pimenta dedo-de-moça é meu coringa nacional. Esta receita vai te mostrar como perceber a textura e aroma que indicam que está na hora de adicionar o agente de espessamento, sem precisar ficar dependente do relógio. Outro ponto: ao substituir a fécula de milho pela farinha de arroz, trazemos uma textura mais delicada e menos pegajosa, que preserva os pedaços crocantes. A conservação em banho-maria é essencial para segurar esse sabor por meses, mesmo assim testei várias vezes para acertar o ponto e o tempo do banho, porque segurança à mesa não pode faltar. Sabor que aquece, aroma que invade a cozinha. Vamos mexer com fogo e tempo na medida certa para evitar aquela salsa aguada ou sem graça.

Ingredientes

  • 40 ml (2 c. sopa) de farinha de arroz
  • 75 ml (1/3 xícara) de suco de limão
  • 2 kg tomates maduros, cortados grosseiramente
  • 1 lata de 820 ml de tomatillos, escorridos e em 4 pedaços
  • 1 cebola roxa média picada
  • 4 pimentões coloridos, sem sementes e em cubos pequenos
  • 1 pimentão verde, sem sementes e cortado miúdo
  • 80 ml (5 c. sopa) de pimenta dedo-de-moça picada, sem sementes (ou na medida do gosto)
  • 2 dentes de alho picados
  • 1 lata de 156 ml de extrato de tomate
  • 180 ml (3/4 xícara) de vinagre branco
  • 15 ml (1 c. sopa) de açúcar mascavo
  • 15 ml (1 c. sopa) de sal grosso para conservação
  • 15 ml (1 c. sopa) de molho chipotle (substitua por molho de pimenta defumada para um toque nacional)
  • 15 ml (1 c. sopa) de páprica doce
  • Sobre os ingredientes

    Se não tiver tomatillos, pode fazer apenas com tomates maduros, adicionando uma colher extra de vinagre para equilibrar a acidez. Use pimenta dedo-de-moça fresca para controlar o grau de picância — tirar as sementes ajuda a amenizar. Farinha de arroz foi a minha substituta para evitar o empelotamento que fécula de milho deu em testes passados. Se não encontrar molho chipotle, pode usar molho de pimenta defumada, que deixa um gosto mais rústico e próximo do Brasil. Na falta de açúcar mascavo, o demerara funciona. O sal para conserva é importante: traz sabor e faz o papel da segurança na conservação, evita qualquer fermentação indesejada. E não pule o suco de limão — ele é quem dá aquela acidez fresca e ajuda, com o vinagre, na preservação. Sempre gosto de adaptar a receita pro que tenho em casa, aqui a ideia é manter a essência, mas com pitadas de brasilidade.

    Modo de preparo

  • 1. Esterilize potes de vidro e couvercles em água fervente para evitar contaminação e garantir durabilidade do produto final.
  • 2. Misture a farinha de arroz ao suco de limão numa tigela pequena até dissolver completamente, reserve para adicionar no fim.
  • 3. Em panela grande, junte tomates, tomatillos, cebola roxa, pimentões coloridos e verde, dedo-de-moça, alho, extrato de tomate, vinagre, açúcar mascavo, sal, molho chipotle e páprica doce. Mexa bem e leve ao fogo alto até levantar fervura. Abaixe o fogo para médio e deixe cozinhar, mexendo de vez em quando. O visual muda: a mistura fica mais uniforme e começa a espessar. A panela vai soltando um aroma intenso, aumentando.
  • 4. Após cerca de 40 minutos (observe o ponto, a salsa deve estar espessa e brilhante, com os pedaços reduzidos sem virar purê), adicione a mistura de farinha de arroz com limão, mexa rápido para não empelotar. Cozinhe mais uns 3 minutos até perceber que engrossou de leve, não precisa mais que isso para manter textura.
  • 5. Prove e ajuste sal e acidez. Aqui já dá pra sentir o equilíbrio do maracujá, suavizando o toque ácido do tomate e pimenta.
  • 6. Com uma espátula não-metálica, retire as bolhas de ar dos potes ainda quentes antes de encher. Deixe um espaço de cerca de 1 cm no topo para expansão durante o processo de conservação.
  • 7. Limpe bem as bordas dos potes com pano limpo e úmido para garantir a vedação perfeita. Centralize as tampas e rosqueie as anilhas até o ponto de resistência, sem força exagerada para evitar deformar a vedação.
  • 8. Posicione os potes em banho-maria, cobrindo-os com pelo menos 3 cm de água quente. Tampado, leve à fervura e conte 20 minutos após iniciar fervura. Essa leve modificação no tempo aqui ajuda a garantir a segurança do produto, principalmente pelos ingredientes mais úmidos.
  • 9. Retire com cuidado (pode usar pegador para potes), deixe esfriar à temperatura ambiente sem mexer para não comprometer a vedação. Ao esfriar, tampas devem estar levemente afundadas (teste final da conservação).
  • Dicas de preparo

    Preste atenção aos sinais visuais da salsa durante o cozimento. Quando borbulhar forte no início, o segredo é abaixar o fogo para médio e olhar os pedaços ficarem bem integrados, sem desmanchar totalmente. A espessura não pode ser de geleia, mas sim uma textura

    Dicas da chef

    • 💡 A mistura de farináceos é crucial aqui. Comecei com fécula de milho. Rolava grumos. A farinha de arroz deu uma textura suave. Escute os estalos, a mistura engrossa. Tomate borbulhando, hora de mexer.
    • 💡 Se a acidez do limão parece forte, balance com mais açúcar mascavo. Eu já errei, pôr muito ácido. Resulta em salsa que desanima. O maracujá vai suavizando. Testa e ajusta sempre.
    • 💡 Banho-maria é essencial. Não é só um passo. A água fervendo evita contaminação. Espaço na tampa é segurança. Se não der o ‘pop’ ao esfriar, guarda na geladeira e consome rápido. Melhor prevenir.
    • 💡 Salar o pimentão é uma opção. Se não tem pimenta dedo-de-moça, vai no jalapeño ou pimenta biquinho. O chipotle pode ceder lugar pro defumado nacional, fácil de encontrar. Não tenha medo de trocar.
    • 💡 A textura final deve ser molhadinha. Mistura com pedaços. Refogue o alho até dourar. Aroma invade a cozinha. Mas cuidado com a mistura espessa. Quer sabor, não purê. Mantenha a crocância.

    Perguntas frequentes

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