Sopa com pesto do tipo pistou

Por Julia
Uma sopa rústica que mistura vegetais e feijão branco, com um toque especial de pistou feito com manjericão fresco, alho e queijo parmesão. A base é um caldo vegetal aromático, substituindo o caldo de galinha para uma versão mais leve e versátil, perfeita pra quem quer algo saboroso, sem lactose, glúten ou ovos. A técnica de cozinhar as batatas e abobrinhas primeiro e depois triturá-las cria uma consistência aveludada sem cremes, equilibrando textura e sabor. Uma pitada de ervas frescas e o pesto finalizado na hora trazem frescor. Ótima pra dias fresquinhos, com aroma que invade a cozinha e lembra verão mediterrâneo.
Preparo:
25 min
Cozimento:
33 min
Total:
58 min
Porções:
6 porções
#sopa
#vegetariana
#francesa
#fácil
Já aprendi que pular etapas ou ter pressa nessa sopa não dá certo. O segredo tá no equilíbrio da textura – bater só o necessário para criar cremosidade leve, mas manter pedaços pra mastigar. Outro lance: o aroma do alho fresco com manjericão joga o céu no prato. Troquei o caldo de galinha por caldo de legumes para que todo mundo possa aproveitar, e o resultado ficou mais leve, quase quase um abraço quente pra alma. Aquele cheiro que invade a cozinha enquanto cozinha? É sinal para desacelerar, preparar o pão para molhar e curtir o momento.
Ingredientes
Sobre os ingredientes
Use azeite extra virgem pois o sabor muda tudo aqui, sem ele vira outra coisa, sem graça e sem alma. Aqui, batata substitui mandioca, que eu testei e deixou textura estranha. Para dar um twist interessante, troquei as tradicionais favas verdes por vagem, que achei mais crocantes e de sabor neutro. Se não tem feijão branco, grão de bico funciona, só que muda textura, não vai desfazer igual. Tomate deve ser maduro — tomate verde estraga os aromas. Salpicar pimenta rosa no final pode ser jogo de cintura para um toque diferente. Salsinha em vez de manjericão não é o mesmo, perde frescor, evita.
Modo de preparo
Dicas de preparo
Nunca coloca o pistou antes de desligar o fogo, porque o calor mata aquele toque de frescor do manjericão. Bata alho e azeite no pilão antes do queijo entrara — isso evita que o pesto fique amargo. Quando esmaga as batatas e abobrinhas, não precisa virar purê liso, textura irregular é riqueza. Se a sopa ficar grossa demais depois do purê, ajustar com água ou caldo, não adianta colocar mais azeite. A vagem deve ficar firme ao toque, se cozinhar demais vira massa — o prato perde a graça. Na hora de mexer o pesto, cuidado para não exagerar, senão quebra o efeito visual rústico, não é suflê. O alho cru, quando bem batido com azeite, perde aquela ardência exagerada e ganha sabor complexo.
Dicas da chef
- 💡 Quando esquentar o azeite, ouça o chiado. Isso é quente o suficiente. Cozinhe a cebola até ficar macia, mas não dourada. O sabor doce aparece. Uma cebola dourada pode trazer amargor.
- 💡 Para o purê, não bata tudo. A textura deve ser irregular. Batatas e abobrinhas devem ser esmagadas. Um pouco de grão é bom. Para uma alternativa ao feijão branco, use grão de bico.
- 💡 Não exagere no sal. O queijo parmesão já traz um toque salgado. Prove sempre. A pimenta do reino é essencial. Um toque de pimenta calabresa, se gostar, pode enriquecer o sabor.
- 💡 Despeje o pistou na hora de servir. O calor da sopa pode murchar o manjericão. Cada colher deve ser fresca, deliciosa. Um fio de azeite cru por cima dá um brilho especial.
- 💡 Armazenagem deve ser em vidro, recipiente bem fechado. Não guarde muito tempo. O pesto perde frescor rápido. Melhor consumir em 1-2 dias. Não deixe o sabor estragar.