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Sopa de 15 Feijões Instantânea

Sopa de 15 Feijões Instantânea

Por Julia

Sopa robusta com 15 tipos diferentes de feijões secos, cozidos na panela de pressão elétrica com legumes, temperos e uma pitada defumada. Receita adaptada para uso prático, valorizando aromas e texturas. Combina o tradicional com um toque pessoal, substituindo cubos de caldo por caldos caseiros e trocando o Liquid Smoke por páprica defumada para um perfil diferente. Simples de preparar, rende seis porções e oferece uma experiência rica em sabor e conforto, ideal para dias mais frios ou refeições nutritivas sem mistério.
Preparo: 15 min
Cozimento: 50 min
Total: 65 min
Porções: 6 porções
#sopa #feijão #refogado #conforto
Já fiz inúmeras versões dessa clássica sopa de feijões variados na panela de pressão elétrica, sempre ajustando temperos e técnicas para que o caldo fique cheio de aroma, com feijões ao ponto — nem cru, nem um mingau que desmancha tudo. Trocar o Liquid Smoke por páprica defumada mudou o jogo, oferecendo aquele toque de fumaça sem pesar. Prefira caldo feito em casa para evitar a química e gorduras escondidas. Gosto também de começar refogando os legumes para liberar seu sabor natural; não só melhora a textura, mas a panela solta um cheiro que é uma agressão boa — daquelas que abre o apetite instantaneamente. Esta mistura de feijões rende muito e alimenta bem, ideal para o clima paulista que eu encaro direto, ou dias nublados no sul do país. Nunca uso feijões em conserva porque acho que perde essa sensação de casa, de receita de família. Se as vezes você está sem um tipo de feijão, qualquer outro entra sem drama. Basta manter a proporção do líquido para que cozinhem bem. Deixo aqui o manual que aprendi na marra, pra você acertar e sentir o prazer dessa receita sem estresse.

Ingredientes

  • 2 colheres de sopa azeite de oliva ou manteiga
  • 1 cebola média picada
  • 2 cenouras médias em cubos pequenos
  • 2 talos de aipo picados
  • 3 dentes de alho picados
  • 1 pacote de mix de 15 feijões secos (aprox 400g)
  • 1,8 litros de caldo de legumes caseiro ou pronto
  • 2 folhas de louro
  • 1 colher de chá de sal (ajustar sempre a gosto no final)
  • 1 colher de chá de orégano seco
  • 1/2 colher de chá de sal de aipo
  • 1 colher de chá de pimenta preta moída na hora
  • 1 colher de chá de páprica defumada (substituindo Liquid Smoke)
  • 400g de tomates pelados em cubos (drenado)
  • 250g de carne cozida picada (opcional, pode usar linguiça defumada)
  • 2 colheres de sopa de vinagre de maçã
  • Para servir: creme azedo, iogurte natural grego ou queijo parmesão ralado
  • Sobre os ingredientes

    Usar mix de feijões secos requer atenção na hora do cozimento — legumes muito moles indicam cozimento demais e normalmente perdem parte do sabor natural. O ideal é usar feijões frescos e secos, sem conservantes. Troque o Liquid Smoke por páprica defumada ou uma pitada de cominho tostado para variar o toque defumado. Se não tiver caldo caseiro, caldo pronto pode funcionar, mas prefira os com menos sódio; ajustar sal no final é sempre bom. O vinagre de maçã é o segredo para dar um toque ácido e equilibrar sabores. Se quiser proteína vegetariana, pode pular a carne — use pedaços de tofu defumado. Azeite de oliva ou manteiga são aceitáveis, a manteiga dá um toque a mais de cremosidade, mas visto que aqui é feijão, ozeite equilibra sem pesar. Folhas de louro são obrigatórias para evitar aquele sabor ’enjoado’ do feijão cozido, sempre tirar depois do cozimento para não amargar.

    Modo de preparo

  • Comece aquecendo o azeite na panela de pressão elétrica usando a função refogar. Quando esquentar, jogue a cebola, as cenouras, o aipo e o alho. Quer textura, sabor, aroma na hora: mexa por uns 3-4 minutos até os legumes ficarem macios, soltando aquele cheiro que lembra cozinha de vó. Atenção pra não queimar o alho — mexa sempre.
  • Jogue o mix de feijões direto, sem enxaguar. Acrescente o caldo bem quente e as folhas de louro. Polvilhe o sal, orégano, sal de aipo, pimenta preta e a páprica defumada. Misture bem para evitar que os feijões grudem no fundo. Na minha experiência, isso evita aquele cheiro de queimado e também evita que algumas variedades de feijão cozinhem mais rápido que outras colando na panela.
  • Tranque a tampa, sela a válvula e coloque para cozinhar em pressão manual no nível alta por uns 48 minutos — preferi ajustar o tempo aqui pra conservar textura, porque excesso deixa os feijões meio papinha. Se a sua panela tiver contador, fique de olho nas primeiras vezes, cada aparelho é meio temperamental.
  • Solte a pressão rápido (cuidado com o vapor) e abra. Adicione os tomates e a carne cozida que preferir — usei linguiça calabresa em pedaços aqui umas vezes, fica mais rústico. Depois disso, tampe de novo, mas desligue o modo pressão e mantenha só no quente por 12 minutos. Assim os sabores se casam. Se deixar demais, o tomate desmancha demais e perde corpo.
  • Finalize com as duas colheres de vinagre de maçã para equilibrar a acidez e realçar os sabores. Prove, ajuste sal e pimenta. O vinagre dá aquele choque que evita que o caldo fique enjoativo depois de muito tempo no fogo.
  • Sirva quente, no prato ou cumbuca. Complemente com creme azedo ou iogurte natural, às vezes uso parmesão ralado para dar um toque salgado que casa com o defumado. É um clássico que rende e aquece para casa toda; bom ter uns pães na mão para mergulhar e molhar no caldo espesso.
  • Se tentar, volta aqui e me conta na boa quais mudanças você fez. Já testei sem cenoura, com caldo de galinha caseiro, até com folha de louro triturada. Dá pra brincar bastante, o segredo é respeitar o cozimento dos feijões e controlar a acidez no final.
  • Dicas de preparo

    O passo do refogado é fundamental para extrair sabor dos legumes e liberar óleos essenciais do alho e cebola. Cozinhar os feijões sob pressão alta por cerca de 45-50 minutos evita que fiquem moles demais, mas o tempo pode variar conforme o seu modelo de panela. Segure o relógio e confie no aroma, na textura dos legumes, nas bolinhas que estouram com a pressão, ou até no visual do caldo que engrossa. Ao soltar a pressão, cuidado com o vapor quente para evitar acidentes; use um pano grosso ou luvas. A adição do tomate e da carne no final evita que se desmanchem na panela, mantendo textura e sabor frescos. O período no modo aquecimento é para mesclar bem tudo antes de servir. Ajuste o sal só no final para evitar excesso. Sempre licença a panela que feita de louça para não riscar com utensílios metálicos durante o refogado. Se a sopa parecer seca, coloque um pouco mais de caldo quente no final. É fácil errar na consistência se não estiver olhando e mexendo bem no início.

    Dicas da chef

    • 💡 Aquecendo a panela. Começo sempre refogando cebola e alho. O cheirinho é fundamental. Nos primeiros 3-4 minutos, não deixe dourar demais. Cuidado com o alho, queima fácil. Mexa sempre. Cenouras e aipo trazem textura, mas atenção.
    • 💡 Se usar feijões variados, escolha frescos. Secos são melhores. Evita o sabor de conservação que dá gosto de enlatado. Pode trocar a carne por tofu defumado, se preferir. Linguiça defumada traz aquele fundo rústico, mas tofu é leve.
    • 💡 Para evitar feijão grudento, misture tudo bem. O caldo quente é chave. Temperos na hora certa, equilibra o sabor. Ajustar o sal no final, crucial. Às vezes, uso caldo pronto, mas cuidado com o sódio. Mais natural, melhor.
    • 💡 Se a sopa ficar pesada, adicione mais caldo quente. Isso ajuda a dar fluidez. No final, aquela colherada de vinagre. Faz diferença, equilibra tudo. Não tenha medo de experimentar. Brinque com os ingredientes.
    • 💡 Observe o tempo de cozimento. Sigo os aromas e texturas. Se o vapor soltar com força, é sinal. Em 48 minutos, a maioria dos feijões já está no ponto certo — nem papinha, nem cru. O ideal é a mistura perfeita.

    Perguntas frequentes

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