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Sopa de Couve com Presunto e Feijão

Sopa de Couve com Presunto e Feijão

Por Julia

Sopa rústica com couve, pedaços de presunto suculento, feijão branco e tomate, cozida lentamente até a couve amaciar sem perder a cor vibrante. O toque do alho dá aroma marcante e o caldo caseiro cria base rica. Servida com pão de milho quentinho, típica comfort food sulista com uma pitada de brasilidade e adaptada pra quem gosta de sabores robustos mas simples.
Preparo: 7 min
Cozimento: 27 min
Total: 34 min
Porções: 6 porções
#sopa #entrada #receita fácil #conforto
Você já percebeu como uma sopa simples pode virar ritual na cozinha? Couve com feijão e um toque de porco curado tem esse poder — aquece, conforta e lembra casa de vó. Na minha experiência, especially quando o frio bate, nada substitui uma panela grande cheia desse caldo verde escuro, cheio de pedaços robustos e aquele aroma que envolve tudo. Antes arrisquei usando bacon demais e ficou muito salgado, aprendi a controlar. Agora sei quando paupar ingredientes e como ler a textura perfeita da couve — não pode ficar mole demais nem brava; tem que render aquela mordida que abraça a alma. E a crocância do pão de milho quente no lado? Ritual. Venha se perder nessa mistura que felizmente não pede complicação.

Ingredientes

  • 2 colheres sopa azeite de oliva ou óleo de coco
  • 1 cebola média picada em cubos pequenos
  • 150 gramas de carne de porco curada (pode ser bacon em cubos ou pernil defumado)
  • 3 dentes de alho picados bem fininho
  • 1 litro caldo de legumes caseiro ou água
  • 1 maço grande de couve-manteiga cortada em tiras largas e sem o talo grosso
  • 1 xícara de feijão branco cozido (pode usar feijão carioca, mas branco é mais cremoso)
  • 1 tomate grande sem pele picado em cubos
  • Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
  • Pão de milho bem quentinho para acompanhar
  • Sobre os ingredientes

    Sempre prefira couve-manteiga fresca, as folhas precisam estar firmes, sem manchas. Tire os talos grossos para evitar que fiquem fibrosos. Se não achar caldo caseiro, o industrial serve, mas opte pelo com menos sódio. Sobre a carne, presunto defumado traz sabor intenso, bacon é mais gorduroso e rápido. Use o que tem, mas cuidado com o sal: o segredo é ajustar no final, sempre provar. O feijão branco é cremoso e ótimo para textura, se não tiver, feijão carioca pede colherada extra de azeite na hora de comer. Tomate fresco e maduro faz diferença — cozido demais vira melaço, por isso entra perto do fim.

    Modo de preparo

  • Comece aquecendo o azeite na panela grande em fogo médio-alto. Deve chiar ao entrar a cebola e a carne, se não, aumente o fogo. Doure primeiro a cebola até ficar translúcida — vai ficando macia e soltando aquele perfume doce; 7 a 8 minutos normalmente.
  • Adicione a carne de porco curada picada em cubos pequenos, mexa rápido pra ela soltar gordura e dourar. Se usar bacon, cuidado pra não queimar. Já sente o cheiro mais forte; reparou? Importante mexer sempre pra não grudar nem aparecer pedacinhos queimados.
  • Jogue o alho picado na panela, é uma explosão de aroma. Cozinhe rápido só 40 segundos até sentir o cheiro elevar, mas sem deixar queimar porque amarga já era a sopa.
  • Com cuidado, acrescente o caldo de legumes fervente. Vai desglasar o fundo da panela, levantando sabores. Aliás, usar caldo sempre eleva o prato — água só se estiver no sufoco.
  • Mergulhe as tiras de couve no caldo quente, mexa pra garantir que elas amoleçam por igual. Agora é hora de abaixar o fogo pra médio-baixo e deixar borbulhar devagar. A couve perde aquela rigidez e fica brilhante, verde vibrante por uns 20 minutos, mais ou menos. Teste com garfo pra sentir maciez, nunca remova antes.
  • Quando a couve estiver no ponto, acrescente o feijão cozido sem caldo e os tomates em cubinhos. Se quiser dar um twist, substitua por tomates cereja cortados ao meio pra pegar mais sabor e uma textura diferente.
  • Ajuste sal e pimenta, mas lembre-se que a carne já tem sal — melhor ir devagar. Mexa, tampe a panela e cozinhe por mais 5 minutos pra integrar sabores e evitar que o caldo fique aguado.
  • Desligue o fogo, deixe a sopa descansar tampada por uns 3 minutos. Isso ajuda a equilibrar os sabores e assentar o caldo.
  • Sirva com pão de milho quentinho; combinam como fogo e brasa. Se não tiver, torradas amanteigadas funcionam. Na falta de couve, pode usar acelga ou espinafre, mas fique de olho na textura — ferro e vida mudam.
  • Dica: se sobrar sopa, guarde no vidro com tampa, aqueça só até borbulhar, não deixe ferver demais pra couve não virar baba.
  • Para quem gosta de um toque diferente, misture umas gotas de limão no final pra dar frescor e contraste.
  • Dicas de preparo

    O segredo para essa sopa estar boa é o timing na textura da couve: não vale apressar o processo. Preste atenção ao cheiro; quando o alho dourar e soltar aquele aroma forte, já sabe que é hora de seguir. Mexa sempre depois de colocar a couve para não grudar no fundo. Tem quem gosta do caldo mais grosso, dê uma colherada para ver se está na consistência certa. Se quiser uma versão vegana, troque a carne por cogumelos defumados; mantenha o caldo de legumes bem reforçado. Importante: não cozinhe a sopa pra valer antes do feijão, senão ele desmancha demais. Sempre deixe a panela semi tampada, assim o vapor ajuda a cozinhar e o sabor fica mais concentrado. O pão de milho é só pra coroar; esfarela e molha naquele caldo quente — execução simples, efeito máximo.

    Dicas da chef

    • 💡 Use couve-manteiga fresca, firme. Folhas murchas ou manchadas não são boas. Tirar talos grossos é essencial, previne textura fibrosa; não gosto de fibrosidade. Se não achar caldo caseiro, um industrial funciona, mas escolha o com menos sódio; seu paladar pede sabor, não sal.
    • 💡 Cuidado com o bacon. Tem muito óleo, pode deixar a sopa salgada se não controlar. Aprendi isso da pior maneira. Prefira um presunto defumado para um sabor intenso, mas tenha atenção ao sal, sempre prove antes de ajustar. Cada carne traz sua própria quantidade de sal.
    • 💡 A textura da couve é tudo. Não pode ficar mole demais, senão perde o prazer da mordida. Fique de olho e mexa sempre. Se a couve estiver perfeita, o aroma também vai te guiar; sinta o cheiro do alho picado. Quando começar a dourar, exatamente com o perfume mais forte, é hora de adicionar o caldo.
    • 💡 A consistência do caldo importa. Se gosto dele mais grosso, pode amassar um pouco do feijão antes de colocar. Caldo mais denso pode ser mais palatável. Se o caldo ficar aguado, mais feijão ajuda, ou até uma colher de azeite aumenta a riqueza. Isso contribui com sabor.
    • 💡 Pão de milho é a combinação perfeita. Tem que servir quentinho; derrete de um jeito no caldo quente; é um clássico. Ao acompanhar, evite torradas muito duras. A textura é importante. No dia seguinte, se sobrar sopa, pode aquecer em fogo baixo, não deixe ferver muito ou a couve vira baba.
    • 💡 Se quiser um toque fresco, limão é o caminho. Uma gota no fim pode fazer muita diferença. Sabor ácido equilibra a gordura da carne. Já fiz isso um monte de vezes, é sucesso garantido. E lembre-se, a sopa é seu campo de experiências - não tenha medo de criar.

    Perguntas frequentes

    Qual o segredo para a couve ficar perfeita na sopa?

    O tempo e a textura são fundamentais. Mexa sempre. Faça um teste com garfo; deve estar macia, vibrante. Cuidado para não deixar muito tempo no fogo.

    Posso trocar os ingredientes?

    Sim, use acelga ou espinafre se não achar couve. O sabor muda, mas ainda é bom. Tente usar outros feijões se necessário, mas o branco agrega cremosidade.

    A sobra da sopa pode ser armazenada?

    Guarde num vidro com tampa. Não deixe ferver muito. Aqueça devagar. Vou falando que o sabor muda. Caldas com couve reaqueçam mais rápido.

    Como evitar que a sopa fique salgada?

    Preste atenção ao escolher a carne. Um presunto defumado pode ser bem salgado. Sempre prove a sopa antes de ajustar o sal; um erro comum, já fiz.

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