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Sopa de lagosta com chocolate branco

Sopa de lagosta com chocolate branco

Por Julia

Uma sopa onde o doce do chocolate branco encontra o sabor marcante da lagosta e do peixe. Usa caldo de peixe para base e barra para a textura firme do pescado, combinando ingredientes com cocção delicada para garantir textura e sabor. Tem nuances que lembram frutos do mar frescos com toque surpreendente do chocolate, equilibrando doçura e salgado. Ideal para quem quer fugir do comum e explorar novas fronteiras entre doce e salgado em pratos franceses adaptados.
Preparo: 22 min
Cozimento: 9 min
Total: 31 min
Porções: 4 porções
#sopa #lagosta #chocolate branco #entradas #francesa com toque brasileiro
Me conta uma coisa: sopa com chocolate branco e lagosta? Muitos torcem o nariz, mas é justamente essa surpresa que me fisgou. Depois de algumas tentativas desastrosas com gemas talhadas e chocolate se separando, descobri que questão é equilíbrio de temperatura e constante mexida. Uso sempre fumet fresco, daqueles que extrai o sabor do peixe sem amargor. O toque do peixe firme – robalinho é meu favorito – dá textura sem desmanchar, enquanto a lagosta? Essa aporta sabor e elegância, até pra quem compra congelado e dá aquela dessalgada básica. Cebolinha? Não só aroma; é frescor que corta a doçura do chocolate, evitando monotonia. No fim, serve numa cumbuca pequena, garra aparada… visual clássico, impacto de sabor. Parece complexo, mas é óleo de cozinha na cabeça e olho no fogo. Improviso garantido, mas se errar, aprende rápido.

Ingredientes

  • 530 ml (2 1/4 xícaras) de caldo de peixe ou fumet, preferencialmente caseiro
  • 27 g (aprox 1 oz) de chocolate branco, picado finamente
  • 1 gema de ovo grande
  • 150 g (5,3 oz) de filé de robalo ou outra carne firme, cortada em cubos pequenos
  • 1 lagosta cozida de cerca de 620 g (1 1/3 lb), com a carne retirada e com as garras reservadas inteiras
  • 1 cebolinha picada finamente para aroma e frescor
  • sal marinho e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
  • 10 ml (2 colheres de chá) de creme de leite fresco para dar untuosidade (twist pessoal)
  • Sobre os ingredientes

    O fumet usado deve ser de qualidade – o caseiro é sempre melhor porque é limpíssimo, evitando aquele gosto residual de peixe forte dos comprados prontos. Chocolate branco puro, com menos aditivos, garante que não fique enjoativo. Se estiver sem lagosta, camarões grandes ou mesmo mexilhões bem limpos dão outra vida à receita – mas nada de encher demais o caldo pra não perder a delicadeza. A gema adiciona untuosidade e liga o chocolate ao caldo, por isso não pule nem troque por clara. A cebolinha é mais que enfeite, ajuda a quebrar a doçura e traz frescor. Para o toque final, um pouco de creme de leite ou manteiga é uma maravilha, suaviza e aproxima sabores. Use sal com cuidado, sempre prove no final.

    Modo de preparo

  • Aqueça o caldo de peixe numa panela média até começar a ferver; desligue o fogo assim que bolhas aparecerem, aquele seu calor sutil mas pulsante – evite que ferva muito.
  • Com um batedor manual, incorpore o chocolate branco picado junto com a gema do ovo batendo vigorosamente – isso cria uma emulsão sedosa, evitando que o ovo talhe. A mistura deve ficar homogênea, com brilho perolado, sem grumos; perceba na textura ao mexer.
  • Volte a panela ao fogo baixo e acrescente o robalo em cubos junto com a lagosta desfiada; mexa com cuidado, para não desfazer demais o peixe – aqui, nada de fervura; a sopa esquenta fervorosamente mas deve permanecer quase imóvel por uns 4 minutos. Toque nos pedaços do peixe – eles ficarão firmes, mas macios, indicativo do ponto certo sem cozimento excessivo.
  • Tempere com sal e pimenta a gosto; cuidado para não exagerar, já que o caldo pode ter sal suficiente. Junte o creme de leite fresco para equilibrar o sabor do chocolate e dar uma textura mais aveludada.
  • Enquanto a sopa repousa no fogo desligado, corte as garras da lagosta ao meio na vertical, abrindo duas pontas vivas que vão decorar os cálices na hora de servir. A crosta da garra traz toque visual rústico e elegante.
  • Sirva em pequenas cumbuquinhas (cálices) ou xícaras de café maiores; finalize com uma ponta de garra e a cebolinha por cima para dar contraste e frescor.
  • Se precisar substituir a lagosta, camarão grande firme e fresco funciona bem; evite mexilhões ou mariscos para não alterar a base de sabor bastante delicada da sopa. No lugar do chocolate branco, pode usar um pouco de creme de avelã sem açúcar para um toque diferente, menos doce e mais terroso.
  • Dicas de preparo

    Fundamental evitar ferver após a adição do ovo e do chocolate – o calor alto coagula a gema e quebra a emulsão, deixando a sopa áspera. Mexa sempre, mas suavemente para não se desfazer o peixe. Dá pra sentir no tato e ver pelo aspecto, quando o peixe está cozido – firme, opaco, não mais translúcido, mas sem desmanchar. Decorar com a garra da lagosta é mais do que visual, é interatividade no prato, qualidade percebida. A sopa pode ser feita com antecedência se mantida aquecida a fogo muito baixo; mas sempre observe a textura antes de servir, caso reaqueça, mexa bem para rehomogeneizar. Essa receita exige paciência e aquele olho no tempo e na textura mais que relógio no pulso.

    Dicas da chef

    • 💡 Controle a temperatura – se ferver demais, a gema coagula. Use fogo baixo e mexa sempre. O chocolate precisa se misturar bem. Tentar não deixar grumos. Difícil na primeira vez.
    • 💡 Fumet de peixe caseiro é sempre a melhor escolha. Comprados podem deixar gosto forte. Faça um dia antes e guarde. Pode congelar facilmente. Assim, evita surpresas ruins na receita.
    • 💡 A textura e o ponto do peixe: observe bem. Deixe o robalo firme, não desmanchar. Mexa com cuidado, sem pressa. Prove o caldo. Adicione temperos aos poucos, sempre.
    • 💡 Se não tiver lagosta, camarões grandes são boas opções. Funcionam bem. O sabor muda, mas ainda fica delicioso. Evite mariscos, podem alterar o gosto. Limpar bem os ingredientes é essencial.
    • 💡 Decorar com a garra da lagosta não é só para o visual. Isso interage com o prato. Além de enfeitar, traz toque de sabor. Sempre surpreende quem vê e come. Pequenas coisas fazem diferença.

    Perguntas frequentes

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