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Sopa de repolho e beterraba

Sopa de repolho e beterraba

Por Julia

Sopa rústica com repolho verde e beterraba em tiras, enriquecida com batatas que dão textura e leveza. Usa caldo vegetal, para quem prefere opção vegana. Um toque agridoce com açúcar mascavo e vinagre de maçã traz profundidade, criando contraste interessante. Fácil de preparar: dourar cebola bem até ficar translúcida, liberar aromas antes de adicionar líquido. Apurado até legumes amaciarem e sabor se concentrar. Perfeita para dias frios, aquece corpo e alma. Pode-se usar couve manteiga em vez de repolho, e trocar o caldo conforme o que tiver em casa. Simples, saudável, cheio de memória afetiva e prático para o dia a dia.
Preparo: 25 min
Cozimento: 35 min
Total: 60 min
Porções: 4 a 6 porções
#vegan #nutritiva #receita fácil #aquecimento
Já testei sopas demais, muitas em busca de uma que junta sabor e simplicidade na medida certa. Esta de repolho e beterraba é dessas que surpreendem pela textura e aroma, sem pedir muita técnica ou ingredientes raros. O segredo? Dourar a cebola com açúcar antes do líquido, essa mistura de doce e ácido do vinagre traz um contraste que realça o dulçor natural das beterrabas e a rusticidade do repolho. O toque do cheiro-verde fresco no final renova todo o prato. É versátil, vai bem em almoço de domingo ou janta prática na semana, sem complicação. Aprende a reconhecer o ponto pelo aroma que começa a adoçar e visual do repolho brilhante, não tem erro.

Ingredientes

  • 1 cebola média, fatiada finamente
  • 30 ml (2 colheres de sopa) de azeite de oliva
  • 12 ml (aprox 3 colheres de chá) de açúcar mascavo
  • 30 ml (2 colheres de sopa) de vinagre de maçã
  • 1,5 litro de caldo vegetal (pode usar caldo de legumes ou frango)
  • 2 batatas médias, descascadas e cortadas em cubos
  • 2 beterrabas médias, descascadas e cortadas em tiras finas (julienne)
  • 500 ml (2 xícaras) de couve manteiga finamente fatiada
  • 60 ml (1/4 de xícara) de cheiro-verde picadinho (salsa e cebolinha)
  • Sal a gosto
  • Pimenta-do-reino moída na hora a gosto
  • Sobre os ingredientes

    A cebola pode ser substituída por alho-poró fatiado para sabor mais suave. O açúcar mascavo dá um toque caramelizado que equilibra a acidez do vinagre de maçã, mas pode usar mel ou açúcar demerara se quiser outra complexidade. Use caldo caseiro sempre que possível, caldo industrializado funciona mas perde um pouco no sabor. Beterraba fresca é essencial, mas se quiser agilizar, pode usar beterraba cozida já cortada (reduz o cozimento). Couve manteiga é minha preferida pela textura firme, mas repolho roxo ou acelga entram bem também. O cheiro-verde confere frescor; sem ele, salsinha fresca funciona. Sal e pimenta use sem moderação, são o tempero que une tudo.

    Modo de preparo

  • Em uma panela média, aqueça o azeite em fogo médio até esquentar bem, mas sem fumar. Coloque a cebola e mexa com colher de pau. Quando ela ficar translúcida e começar a dourar nas bordas — aquele cheiro doce já aparece — jogue o açúcar mascavo, mexendo para dissolver e caramelizar levemente. Isso vai dar um fundo de sabor mais robusto.
  • Despeje o vinagre de maçã para deglacear; vai soltar bastante vapor e barulho de 'chilique' da panela. Raspando o fundo com a colher, levanta tudo que grudou e traz o sabor confinado ali. Se não tiver vinagre de maçã, coloque vinagre branco comum ou vinho branco seco — mas o de maçã é menos agressivo e mais aromático.
  • Logo depois, acrescente o caldo vegetal quente — tem que estar quente para não quebrar o ritmo do cozimento — as batatas em cubos e as beterrabas em tirinhas. Suba o fogo e espere ferver. Assim que borbulhar, diminua para fogo baixo/médio, cubra parcialmente com uma tampa e deixe cozinhar em fogo baixo por uns 30 minutos. Mexa de vez em quando para não colar no fundo e note quando as batatas estiverem macias, espetar com garfo é o teste.
  • Quando estiver quase no ponto, jogue a couve fatiada por cima, mexa suavemente para murchar e misturar, deixando cozinhar por mais 5 minutos ou até a couve ficar brilhante e macia — mas sem perder cor. Isso preserva textura e nutrientes.
  • Temperar com sal e pimenta do reino moída na hora só no final para evitar que o vegetal cozinhe demais por causa do sal. Ajuste a acidez se quiser mais vibrante, jogando mais vinagre ou uma pitada extra de açúcar e siga mexendo para balancear o conjunto.
  • Desligue o fogo, adicione o cheiro-verde picadinho para refrescar o prato com aroma e cor. Sirva quente, acompanhando com pão rústico ou torresmo crocante, dependendo da ocasião e escolha pessoal. Essa sopa rende bem, esfriando fica densa, esquente de novo com um fio de azeite e está pronta para outra rodada.
  • Dicas de preparo

    Não pule a parte de dourar a cebola e o açúcar, é onde o sabor ganha corpo e camada extra. Na hora de despejar o caldo, ele deve estar quente para manter o cozimento ativo, assim não perde tempo e não esfriar a panela. Preste atenção no tempo de cozimento das batatas: elas são o termômetro da sopa pronta, se desmancharem muito vira purê, se estiverem firmes o caldo fica excessivamente rústico. A couve entra só no final para evitar que murche demais e perca o verde vibrante. Tempera só no fim para evitar legumes cozidos demais e gosto apagado. Experimentar o caldo antes de salgar é fundamental para não errar na dose. Finalizar com cheiro-verde devolve frescor e cor, além de um aroma que estimula o apetite. Se a sopa ficar muito grossa depois de fria, adicione água ou caldo ao reaquecer, ajustando tempero depois.

    Dicas da chef

    • 💡 Dourar a cebola é crucial. O cheiro doce aparece, fica translúcida. Quando começa a dourar, é hora de adicionar o açúcar mascavo. Carameliza um pouco. Assim, o sabor vira robusto. Não pule isso. Se errar, o gosto pode ficar sem graça.
    • 💡 Se não tiver vinagre de maçã, não se preocupe. Vinagre branco ou vinho podem ser usados. O gosto muda um pouco, mas funciona. Sempre use caldo quente para não quebrar o cozimento. Se o caldo estiver frio, as batatas demoram mais para cozinhar.
    • 💡 Cuidado ao adicionar a couve. Coloque no fim. Observe a cor, é importante que fique vibrante. A couve não pode murchar demais. Isso estraga a textura. E o frescor? Menos sabor se deixar muito tempo no fogo.
    • 💡 Usar caldo caseiro é uma ótima ideia. Sabor verdadeiro. Mas se o industrializado é o que tem, tudo bem. Só perde um pouquinho no sabor. Quanto ao sal, sempre experimente antes de adicionar. Caldo rouba o gosto se salgar demais.
    • 💡 Se a sopa engrossar muito, não tem problema. Pode adicionar água ou caldo ao reaquecer. Assim, fica mais leve. Outro truque? Deixe esfriar e veja se precisa ajustar o tempero depois. O aroma deve ser marcante e o visual, atraente.

    Perguntas frequentes

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