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Sopa Frango com Macarrão Caçarola

Sopa Frango com Macarrão Caçarola

Por Julia

Mix do frango desfiado de rotisserie com caldos aromáticos e legumes frescos. Cozimento lento traz camadas de sabor; macarrão de ovo entra por último, absorvendo caldo quente sem virar mingau. Ervas frescas reforçam o aroma, toque de limão corta gordura, e pimenta branca eleva o conjunto. Texturas variam entre crocância dos legumes e maciez da massa e frango—equilíbrio que aprendi depois de várias tentativas. Fácil e versátil, dá pra trocar o macarrão por arroz ou usar outro tipo de proteína. Tem um quê de conforto sem complicação.
Preparo: 20 min
Cozimento: 40 min
Total: 60 min
Porções: 6 porções
#comfort food #receitas simples #sopa de frango #caçarola elétrica
O frango assado de supermercado aqui vira protagonista. Já desfiar ele por completo, separando branco de escuro, muda tudo: suculência, sabor, forma. A combinação com caldo, cenoura, salsão e aquela essência de alho já cria um caldo que invade a casa. Mais um segredo: limão no final, na medida, corta a gordura sem sufocar. Quando o macarrão entra por último, apresenta textura al dente na medida certa, nunca passando do ponto. Experimentei trocar louro por páprica defumada e abriu um caminho de sabor que lembrou panela de fundo de quintal. Sopa assim é aquela receita de conforto que carrega memória sem enrolação nem frescura.

Ingredientes

  • 1 frango assado tipo rotisserie, desfiado misturando carne branca e escura
  • 3 cenouras médias, picadas em rodelas finas
  • 1 cebola média, cortada em cubos
  • 3 dentes de alho, amassados grosseiramente para liberar aroma
  • 2 ramos inteiros de tomilho fresco
  • 2 folhas de louro
  • 1,2 litro de caldo de galinha caseiro ou industrial, de boa qualidade
  • 3 talos de salsão (aipo), fatiados finamente
  • 150 g de vagem cortada em pedaços pequenos
  • 1 colher de sopa de suco de limão fresco, espremido na hora
  • 1 pitada generosa de pimenta branca moída na hora
  • 150 g de macarrão de ovo tipo talharim (pode substituir por capeletti ou penne)
  • 1 colher de chá de páprica defumada substituindo o louro (twist para sabor mais profundo)
  • Sobre os ingredientes

    Sempre bom ter um fundo de caldo caseiro congelado, mas em último caso escolha um industrial de boa procedência para não ficar na mão. O frango pode ser substituído por sobras de outra ave; a mistura das carnes brancas e escuras traz sabor e textura, complicar com só peito resseca. Cenoura e salsão controlam o equilíbrio entre doçura e crocância, observe como cortá-los pode acelerar ou retardar o cozimento. Ervas frescas liberam mais aroma que secas, mas as secas rendem caso não tenham à mão. O toque ácido de limão entra para cortar gordura e iluminar o prato; com moderação. Pimenta branca substitui a preta quando quer sabor mais limpo, menos agressivo. Macarrão do tipo ovo é tradicional, mas capeletti ou um penne comum adaptam bem se tempo for problema.

    Modo de preparo

  • Comece tirando todo o frango do rotisserie, misturando o branco e escuro. Importante não jogar fora nada, a combinação rende melhor sabor e textura mais suculenta. Já coloque dentro da caçarola elétrica (slow cooker).
  • Junte cenoura, cebola, alho, tomilho inteiro, o louro ou páprica, e todo o caldo. Coloque na configuração baixa (low). O segredo aqui está em fazer o caldo e os temperos conversarem, lentamente, sem pressa; isso realça profundidade e aroma. Deixe por cerca de 2h15 para intensificar os sabores, ouvindo o sutil borbulhar, o cheiro vai invadindo a cozinha.
  • Verifique o ponto dos legumes; quando estiverem quase macios, acrescente o salsão e a vagem. São legumes que ainda devem manter um pouco de crocância para não virar sopa aguada. Adicione também suco de limão para equilibrar gordura e realçar frescor, junto com a pimenta branca – menos agressiva que preta, limpa o sabor sem pesar.
  • Por fim, entre com o macarrão. Não recomendo colocar muito cedo; pasta cozida demais vira meleca, e quem quer isso? Deixe cozinhar mais uns 20 minutos. Vai sentir quando o macarrão estiver no ponto se puxar uma das massas e amassar entre os dedos sem pesar.
  • Sirva na hora. Não fica agradável se aquecer muito tempo depois, massa cresce e altera textura. Se sobrar, indicaria guardar só o caldo e o frango separado do macarrão para reviver depois, preservando textura.
  • Caso não tenha macarrão de ovo, penne ou até arroz arbóreo rinsado para não embolar servem; só ajuste o tempo no final, porque grãos absorvem mais líquido. Se o caldo estiver muito forte, dilua com água quente, melhor que acrescentar sal em excesso.
  • Usei páprica defumada no lugar do louro num teste uma vez—realmente traz uma camada extra, tipo aquela fumaça gostosa da brasa, transforma a sopa em algo quase rústico. Quem não curte pode repetir o louro tradicional.
  • Lembre de não tampar demais durante o cozimento; a caçarola solta vapor termoregulado, tampar demais cria condensação que volta pro caldo, alterando sabor e limpidez.
  • Então, observando esses sinais: aroma, textura dos legumes, macarrão no ponto, você consegue controlar mais pela intuição do que pelo relógio. Trajetória para fugir dos riscos comuns onde a sopa fica aguada ou massa desmancha.
  • Dicas de preparo

    Desfiar o frango com calma, pegando pedaços de carne branca e escura juntos para uma textura mais suculenta. Na montagem, paciência é chave: deixar os temperos e caldo cozinharem lento, na caçarola, traz aroma profundo e uniforme. Usar ervas inteiras facilita na hora de tirar sem remanescentes amargos. O toque no final com legumes mais delicados e o macarrão por último evita cozimento excessivo, mantendo textura. Ajustar pimenta e limão no ponto final é fundamental para evitar excesso de acidez ou picância. Sempre mexa levemente após colocar macarrão para evitar que grude no fundo da panela. Se passar do ponto, clone a textura adicionando caldo quente aos poucos para salvar a consistência. Na hora de servir, prefira porções frescas, pois a massa embeba e pode desequilibrar a textura do caldo.

    Dicas da chef

    • 💡 Desfiar o frango demanda atenção. Misturar carne escura e clara é essencial. Textura suculenta, sabor intenso. Não deixo nada de lado na hora de montar a sopa. Cada pedaço conta.
    • 💡 Caldo é alma da sopa. Cozer em fogo baixo, paciência é tudo. Sinto o aroma ao longo do cozimento. Se a cozinha já cheira bem, é um sinal de que o sabor vai ser profundo.
    • 💡 Legumes têm seu tempo. Repito, eles não devem cozinhar demais. Quando quase macios, é hora de adicionar o salsão e a vagem. Crocância é ouro aqui. Não dobre o tempo, isso estraga a textura.
    • 💡 Macarrão, por último. Nunca muito cedo. Vai preservar o al dente. Se passar do ponto, adicione caldo quente. Assim, recupera a consistência. Um macarrão grudado é um desafio. Mexa levemente.
    • 💡 Finalização com limão é fundamental. Ácido corta a gordura, traz frescor. Uso sempre suco espremido na hora. Pimenta branca no final, limpa o paladar sem brigar com os outros sabores.

    Perguntas frequentes

    O que fazer se a sopa ficar muito rala?

    Se isso acontecer, adicione um pouco de amido de milho diluído em água. Isso vai dar corpo. Também funciona aumentar o fogo para reduzir o líquido.

    Posso usar penas de frango em vez de rotisserie?

    Sim, pode. Mas o frango feito na brasa tem aquele sabor extra, não esqueça disso. A textura é mais seca, então um caldo mais encorpado vai ajudar.

    Como armazenar sobras?

    Separe o macarrão do caldo e frango. Assim preserva o que sobrou. O macarrão embebe o sabor, mas muda a textura. É uma luta constante no armazenamento de sopas.

    E se eu não tiver caldo caseiro?

    Opte por um industrial, mas escolha bem. O sabor muda muito. Leve em conta a quantidade de sal presente no caldo. É crucial para ajustar seu tempero.

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