Sopa Rústica de Frango com Arroz

Por Julia
Caldo aromático com pedaços de frango desfiado, arroz etuvê levemente modificado, cenouras em rodelas finas e aipo picadinho, tudo cozido no caldo caseiro com toque de páprica doce. As folhas verdes entram no final para um frescor que corta o caldo. Temperos simples, mas com nuances que só o tempo de fervura traz. Tudo pensado para um prato sem glúten, lactose, ovos ou nozes. Fácil de preparar, bom aproveitamento e versátil para qualquer dia.
Preparo:
20 min
Cozimento:
35 min
Total:
55 min
Porções:
4 porções
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#arroz
#vegetariano
#sem glúten
Botar uma sopa no fogo é quase terapia. Tem dias que cê quer mais calor, outras algo leve. Essa mistura de frango com arroz, cenoura e aipo no caldo bem temperado quebra o galho da fome e ainda dá aquela sensação de casa. A páprica dá uma identidade, um quê especial que não pesa, só soma. Já tentei pular a rúcula e a sopa vira só líquido e grãos; aí aprendi a importância das folhas no final, frescuras que agregam textura e sabor. Pra mim, nada substitui um caldo caseiro, mas se estiver sem, dá pra se virar, só não dispense o toque final das ervas - transforma tudo.
Ingredientes
Sobre os ingredientes
Mandar bem com legumes exige corte uniforme que ajuda cozinhar por igual, por isso prefira meia-lua fina na cenoura, não mais que 3 mm de grossura pra dar cozimento rápido e sem encher de fibra dura. O arroz parboilizado é escolha pela textura: absorve sabor e não vira mingau fácil. O aipo amplifica a frescura, mas se não gostar, pode trocar por alho-poró, que tem perfume diferente, mas vai modificar um pouco o sabor. Frango pode ser sobra de assado sem pele, ou peito cozido na pressão, se seco, jogue um pouco de caldo pra recuperar umidade. A rúcula entra no fim pra preservar a textura e coloração vibrante. Ervas secas são mais concentradas, mas pode fazer uma mistura caseira com sálvia e orégano, fica gostoso também.
Modo de preparo
Dicas de preparo
A técnica aqui é paciência. Começar com o caldo quente é essencial pra que os sabores se desenvolvam rápido e uniforme. Misturar legumes e arroz de uma vez garante que o cozimento seja sincronizado; mas bocadinhos de teste dão segurança: o ponto dos legumes, firme mas macio, é chave pra não virar sopa de purê ou blanda demais. O frango já cozido entra por último para não desmanchar e garantir pedaços visíveis. A rúcula, quase um segredo, é finalizada em fogo baixo para não cozinhar e perder aquela mordida levemente amarga e cor vibrante, acende o prato todo. Mexer de leve, evitar agitação excessiva para não partir o arroz, que sempre às vezes teima em empapar. Essa sopa bate na cozinha como trilha sonora de panela brilhando, aroma tostado da páprica, o caldo que murmura e o último sopro verde que salta na boca.
Dicas da chef
- 💡 Cenoura fininha é essencial. Menos de 3 mm. Isso ajuda a cozinhar logo. Ter atenção aqui faz diferença. Não fique só no arroz.
- 💡 O caldo precisa estar quente. Não pule essa parte. Começar com caldo quente acelera o cozimento. Frango cozido deve entrar no final.
- 💡 Controle o fogo. Se começar a evaporar muito, abaixe. Caldo concentrado é bom, mas evaporar demais acaba resultando em sopa sem gosto.
- 💡 Rúcula por último. Murcha rápido. A cor vibrante e frescor que ela traz é única. Não cozinhe demais, só murchou já é o suficiente.
- 💡 Se não tiver caldo de galinha, use água com cubo. Funciona, mas não é o ideal. As vezes o substituto acaba mudando a textura.