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Terrine suína ao cassis

Terrine suína ao cassis

Por Julia

Terrine de carne suína com nuances de cassis e toque aromático de zimbro e pimenta-do-reino. Usa cortes distintos do porco, fígado picado, e mistura na base licorosa com rum e creme de cassis. Tem textura rústica, aromas intensos, e combina frutas secas de cassis para textura extras. Cozida em banho-maria no forno, resfriada para firmar e maturar sabores. Servida em fatias com acompanhamentos típicos como croûtons e picles. Opção sem lactose, glúten e leite. Rende 10-12 porções generosas, ideal para entradas ou petiscos sofisticados.
Preparo: 50 min
Cozimento:
Total:
Porções: 12 porções
#entrada #receitas francesas #rusticidade #gourmet
Terrine com cara rústica. Carne de porco em duas partes: barriga e paleta. Sempre um leve abuso de gordura pra textura. Fígado integra sabor intenso, terra de verdade. O cassis entra em duas formas: creme e a fruta seca, que oferece mordida curiosa, um toque na textura. Temperos são austeros: pimenta moída na hora, zimbro pra aquele aroma meio pinho. Louro não pode faltar, um clássico. Cozimento longo, delicado, banho-maria pra evitar ressecamento, firmar a estrutura. Depois, tempo no frio pra firmar ainda mais, transformar sabores. Serve gelado, fatias grossas e acompanhar? Croûtons crocantes e picles bem ácidos pra quebrar a gordura.

Ingredientes

  • 1 cebola média picada
  • 1 dente de alho picado
  • 20 ml (1 1/3 colher de sopa) azeite de oliva
  • 35 ml (2 1/3 colheres de sopa) rum escuro
  • 270 g barriga de porco sem sal, cortada em cubos
  • 270 g paleta de porco desossada, cortada em cubos
  • 150 g fígado de porco picado
  • 3 ml (3/4 colher de chá) grãos de pimenta do reino
  • 5 bagas de zimbro
  • 8 ml (1 colher de chá) sal
  • 35 ml (2 1/3 colheres de sopa) creme de cassis
  • 35 ml (2 1/3 colheres de sopa) cassis seco picado (opcional)
  • 1 ovo levemente batido
  • 1 folha de louro
  • 5 ml (1 colher de chá) tomilho fresco
  • Sobre os ingredientes

    Barriga e paleta de porco tem texturas diferentes, gordura integrada proporciona textura macia e sabor profundo. O fígado traz o umami e força pro prato, mas deve ser picado no max para não ficar pedaços grandes. Creme de cassis entrega aroma e um toque levemente doce e frutado, diferente do vinho, e as bagas secas de cassis, opcionais, trazem aquela experiência extra, aquela mordida surpresa. Rhum escurece o sabor, abre um tom caramelo, acentua os aromas que queimam na panela no início. O louro e o tomilho conversam na base aromática. Essencial moer o pimentão e zimbro na hora para intensificar o aroma.

    Modo de preparo

  • Colocar a cebola e o alho na panela com azeite em fogo médio até dourar levemente. Deglacear com o rum. Cozinhar até quase secar. Tirar do fogo e deixar esfriar.
  • Usando moedor com disco grosso, moer barriga e paleta aos poucos, pressionando com o empurrador para não entupir.
  • Picar o fígado separadamente na faca e misturar na carne moída.
  • Com pilão, moer pimenta, zimbro e sal até virar pó fino. Misturar na carne junto com creme de cassis, cassis seco, ovo, tomilho e o refogado frio de cebola e alho. Misturar bem.
  • Distribuir mistura em forma de terrine (ou pão) de aproximadamente 800 ml em três camadas, pressionando para eliminar ar entre elas. Alisar a superfície. Por cima, colocar folha de louro. Cobrir com plástico filme direto sobre a massa. Refrigerar de 7 a 9 horas.
  • Aquecer o forno a 175 °C com grade posicionada no centro.
  • Remover plástico. Colocar forma dentro de assadeira maior. Adicionar água quente até metade da altura da forma da terrine para cozimento em banho-maria.
  • Assar aproximadamente 1h15min até temperatura interna de 75 °C (usar termômetro). Retirar da água e deixar esfriar em grade. Cobrir e refrigerar por no mínimo 11 horas.
  • Fatiar a terrine e servir com croûtons, picles ácidos e mostarda Dijon, conforme desejado. Conservar envolto em plástico na geladeira até uma semana.
  • Dicas de preparo

    Refogar cebola e alho lentamente até começarem a dourar, um processo de paciência, pra garantir sabor profundo sem amargor. Deglacear com rum e cozinhar até secar, garante concentração dos aromas alcoólicos. Moer a carne em uma peneira grossa promove textura rústica, importante no prato. O fígado picado junta a massa e agrega sabor. O pilão traz controle na moagem de especiarias para não ter pedacinhos grosseiros, o equilíbrio é chave. Montar em três camadas, comprimir para eliminar bolhas de ar, garantir textura compacta. Banho maria no forno para cozimento suave, evita ressecar. Resfriar por muitas horas, assim a textura se firma e os sabores se casam. Servir frio, fatias grossas, estilo mesa de festa francesa.

    Dicas da chef

    • 💡 A carne suína precisa ser de qualidade. Barriga e paleta trazem diferentes intensidades de sabor e textura. Combine bem para o equilíbrio certo. Não esqueça, a gordura boa faz diferença. Fígado bem picado é crucial. Deve entrar na mistura sem pedaços grandes. Isso mantém a textura suave.
    • 💡 Pimenta do reino e zimbro moídos na hora. Isso é essencial. Aromas mais intensos e frescos. O sabor se destaca. Fogão deve ter fogo médio. Mostre paciência no refogado. A cebola e o alho precisam dourar lentamente. Isso garante sabor profundo, evitando amargor.
    • 💡 Banho-maria é o truque. Cozimento suave, nada de secar a carne. Verifique a temperatura interna. 75 °C é o ponto ideal. Use termômetro. Deixe esfriar totalmente. Isso ajuda a firmar. A geladeira é amiga da terrine. Mantenha por horas, sabores se intensificam.
    • 💡 Fatiar é um arte. Use faca bem afiada. Fatias grossas trazem textura. Sirva com picles e croûtons. Esses contrastes são chave. Acidez do picles quebra a gordura. Mustarda Dijon é um clássico. Acompanhamentos fazem diferença na experiência.
    • 💡 Não se esqueça do creme de cassis. Ele dá um toque adocicado e frutado. Bagas de cassis secas são opcionais. Mas trazem uma mordida surpreendente. Uma experiência extra. No final, conserve a terrine bem envolvida. Ela dura na geladeira até uma semana.

    Perguntas frequentes

    Como posso conservar a terrine?

    Mantenha bem enrolada em plástico. Guarda na geladeira. Dura até uma semana. Não congele, muda a textura.

    Posso usar outra carne?

    Sim, porco é o ideal. Mas frango ou pato também funcionam. Experimente, mas ajusta temperos. Carne magra muda o sabor.

    Devo variar os temperos?

    Sim, mas cuidado. Com as especiarias, menos é mais. Zimbro e louro são clássicos, não sacrifique o original.

    E se a terrine não firmar?

    Pode ser cozida demais ou de menos. Temperature controla isso. Esfriar adequadamente é importante. Teste antes de servir.

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