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Tofu Caramelizado com Maple

Tofu Caramelizado com Maple

Por Julia

Tofu firme envolto em amido de mandioca, selado em óleo vegetal até ficar crocante, depois banhado numa mistura agridoce com xarope de bordo, molho hoisin e um toque de pimenta. Um prato vegano sem leite, nozes ou ovos, ideal para quem busca sabor com textura crocante e um molho pegajoso que gruda e brilha no tofu.
Preparo: 25 min
Cozimento: 15 min
Total: 40 min
Porções: 4 porções
#vegan #tofu #asiático #receita fácil #vegetariano
Deixa eu te contar, tofu crocante é bagunça até aprender os macetes. Já queimei tofu, já cozinhei todo molhado e já pirei no molho que não carameliza. Esse método com amido de mandioca e uma calda de maple com toque asiático é tipo a versão leve da minha experiência, mas com a textura certa – crocante por fora, macio por dentro, e aquele molho que brilha e gruda, que é pra ficar com vontade de repetir. Perfeito pra quem quer um prato sem proteína animal, mas cheio de sabor e textura com personalidade. Esquece aquela passada rápida na frigideira; aqui a paciência é a alma do negócio.

Ingredientes

  • 400 g de tofu firme, cortado em pedaços pequenos e secos com papel toalha
  • 30 g de amido de mandioca ou fécula de batata (substitui fécule de milho para mais crocância)
  • 40 ml de óleo de canola ou girassol
  • 110 ml de xarope de bordo (maple syrup)
  • 50 ml de molho hoisin (pode usar tahine para versão sem fermentados)
  • 25 ml de shoyu light
  • 12 ml de vinagre de arroz
  • 12 ml de molho de pimenta sriracha ou pasta de pimenta dedo-de-moça caseira
  • 3 dentes de alho ralados fininho
  • 1 talo de cebolinha picada
  • 1 colher (chá) de gengibre fresco ralado (adicionei para um twist)
  • Sobre os ingredientes

    Amido de mandioca ou fécula de batata sai do comum, e dá crocância extra, diferente do amido de milho que às vezes empapa rápido. O xarope de bordo (maple) é o que traz aquela doçura fina, se não tiver, pode usar melado de cana, mas a cor e sabor mudam. Adicionei gengibre pra esquentar na medida, principalmente pro brasileiro que curte aquele fundo picantinho, mas sinta-se livre pra ajustar chilli crisp por sriracha ou outra pasta de pimenta. O óleo tem que aguentar bem o calor, por isso recomendo canola ou girassol, azeite não entra nessa. Pra molho hoisin, se não tiver, use tahine com um pouco de soja, para um resultado mais caseiro e sem fermentados. Ah, e papel toalha não é frescura, seca o tofu mesmo, ajudando muito a evitar óleo espirrando e aumentando a crocância.

    Modo de preparo

  • Primeiro deixar o tofu escorrer bem o máximo de água que conseguir – uso pano de prato limpo pra espremer sem desmanchar.
  • Depois misturar o amido escolhido com o tofu numa tigela, mexendo delicadamente até que cada pedaço esteja coberto; a camada de amido é o segredo pra crocância, não pule.
  • Pré-aquecer a frigideira antiaderente em fogo médio-alto; não deixe o óleo espirrar quando entrar na panela, para isso a frigideira tem que estar quente antes de colocar o óleo.
  • Colocar o óleo e logo em seguida o tofu, espalhando numa camada única para ganhar contato máximo com o fundo. Não mexa nos primeiros 5 minutos – qualquer tentativa prematura vai tirar a crocância que está formando.
  • Virar os pedaços com espátula quando estiverem dourados e soltando do fundo da panela, cerca de 10 a 12 minutos no total; o som ao virar é aquele crepitar seco e firme, sinal clássico de boa batata frita, só que aqui é tofu.
  • Enquanto isso, preparar o molho numa tigela: misturar o xarope, molho hoisin, shoyu, vinagre de arroz, pimenta, alho ralado e gengibre. Provar para ajustar se quer mais doce, azedo ou picante; eu prefiro um toque extra picante para contrastar.
  • Com o tofu dourado, reduzir o fogo para médio-baixo e despejar o molho todo sobre ele na frigideira; vai chiar e soltar aquele aroma doce e picante que enche a cozinha.
  • Mexer pouco pra não perder a crocância, mas o suficiente pra envolver cada pedaço no molho; cozinhar por mais 4 a 5 minutos até o molho engrossar e ficar com textura de calda pegajosa – sério, não tente baixar o fogo rápido demais ou vira água.
  • Finalizar com a cebolinha picada por cima pra dar frescor e aquela cor vibrante, essencial pra quebrar o visual monocromático do prato.
  • Servir acompanhado de arroz branco soltinho e legumes verdes ao vapor – couve manteiga refogada com alho funciona bem. Se quiser um boost extra, capriche numa salada de pepino com gengibre.
  • Dicas de preparo

    O segredo está no tempo e fogo; tofu não pode fritar junto ou ele cozinha e solta água, a crocância se perde. Se preferir, use uma frigideira de ferro para melhorar o douradinho, mas antiaderente facilita aqui. Nada de mexer o tofu sem dar tempo pra selar – paciência é a chave, quando começar a soltar da frigideira, aí vira. Molho - misture tudo e prove antes, porque o doce e salgado variam muito com as marcas de hoisin e shoyu. Deve engrossar devagar, mexa só pra ajudar o casamento dos sabores com o tofu. Cebolinha é frescor, vira a última hora pra não perder a textura nem cor. Serve bem quente, já que ao esfriar a calda do molho perde a graça, vira cola grudenta demais. Tudo uma questão de prática, mas seguindo os traques, vira método garantido.

    Dicas da chef

    • 💡 Deixe o tofu secar bem. Uso papel toalha, é essencial. Isso ajuda a evitar que ele cozinhe. E deixa a crocância bem viva. Outra dica, não misture muito no óleo. Toque sutil já é suficiente.
    • 💡 O amido de mandioca faz a mágica acontecer. Contra a água, você precisa desse truque. Ao usar, cubra todos os pedaços. A crocância vai ser notável. Lembre-se, cada pedaço precisa estar bem envolto. Não pule essa etapa.
    • 💡 Cuidado com o fogo. Se estiver alto demais, o molho pode queimar. Se estiver baixo, ele não engrossa. O ponto certo é crucial. Dosar também a mistura de molho é potente. Prove, ajuste, mude o sabor.
    • 💡 Frigideira antiaderente vale ouro. Você pode usar a de ferro, mas a antiaderente evita surpresas. Se grudar, a crocância some. Não tenha pressa. Esperar ajuda muito no processo. Ouvir o crepitar é fundamental.
    • 💡 Cebolinha no final. Isso dá frescor. Além de cor. E é um toque que diferencia. Nem sempre a aparência é esquecida. Mas tem que colocar por último. Assim não murcha e traz sabor. Tô falando da importância do visual.

    Perguntas frequentes

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