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Torta de Pêssego do Sul

Torta de Pêssego do Sul

Por Julia

Torta de pêssego que funde o doce e o ácido com uma crosta amanteigada crocante. Pêssegos frescos cortados em gomos, misturados com açúcar, amido de milho e especiarias, resultando num recheio que espessa no ponto certo. Cobertura feita com massa inteira ou gradeada, pincelada com ovo para cor dourada. Forno quente para garantir a crosta perfeita, cheiros de canela e noz-moscada invadem a cozinha. Receita adaptada para facilitar descascar, ajustar quantidades e evitar erros comuns, como recheio aguado ou massa crua. Refeição para dividir, 12 porções para festas ou dias de preguiça com sorvete.
Preparo: 25 min
Cozimento: 50 min
Total:
Porções: 12 porções
#sobremesa #festa #verão #confeitaria
Confesso que a primeira vez que me aventurei numa torta de pêssego fácil, tropecei na textura aguada do recheio e numa massa que não passava do duro por dentro. Aprendi que o uso correto do amido, e a paciência para deixar a torta esfriar, fazem toda a diferença. Além disso, o cheiro da canela e da noz-moscada durante o forno é quase um convite para comer com as mãos. Tudo isso com uma massa folhada crocante e amanteigada, que vira uma festa na boca. Não tem segredo, apenas técnica, jeito e o timing certo. Ideal pra reunir a turma, depois de uma tarde de resenha e falar sobre cozinha, que é meu esporte favorito.

Ingredientes

  • 5 a 6 pêssegos frescos (5 para forma baixa, 6 para forma funda)
  • 2 a 3 colheres de sopa de açúcar cristal (substituir por açúcar mascavo claro para toque rústico)
  • 3 a 4 colheres de sopa de amido de mandioca (pode ser substituído por amido de milho para textura similar)
  • 1 colher de chá de canela em pó
  • ½ colher de chá de noz-moscada ralada na hora
  • 1 colher de sopa de suco de limão
  • 2 massas folhadas prontas (cerca de 230g cada, para forma de 23 cm)
  • 50g de manteiga gelada cortada em pedaços
  • 1 ovo para pincelar
  • Opcional: 1 colher de sopa de licor de pêssego ou rum para dar profundidade ao recheio
  • Sobre os ingredientes

    Trocar açúcar cristal por mascavo claro traz aroma caramelizado, já a goma do amido de mandioca dá firmeza sem aquela textura empapuçada que às vezes o amido de milho deixa. Limão corrige acidez do pêssego, evita que fique muito doce e sem graça, mas use com moderação. Manteiga gelada em pedaços ajuda a massa ficar com bolsões e quebradiça. O licor de pêssego é só para um toque extra, mas não é obrigatório para não complicar. Use massa folhada de boa qualidade ou faça em casa se estiver afim; temperatura do forno e atenção ao tempo são pilares para a crocância.

    Modo de preparo

  • Pré-aqueça o forno a 200ºC; forno quente é a base pra crosta crocante, não vacila.
  • Se for usar pêssegos frescos, a pele tem que sair; aqui eu corto os fundos, corto cruzado na base e mergulho numa panela com água fervente 30 segundos - a pele sai fácil, nada de descascar no faca.
  • Corte os pêssegos em gomos, tire os caroços com cuidado. Use 5 pêssegos para forma baixa, 6 se a forma for mais funda – volume do recheio importa pra não passar do ponto.
  • Jogue os pêssegos numa tigela grande. Misture açúcar, amido de mandioca, canela, noz-moscada, limão e se quiser uma colher de licor. O amido é chave pra dar firmeza, cuidado pra não exagerar, ou vira goma.
  • Abre uma massa, espalha com cuidado na forma de 23 cm. Pressione ligeiramente no fundo e nas laterais, sem esticar demais – evitar retração durante o forno.
  • Coloque o recheio na forma, espalhe bem. Cubra com pedaços de manteiga em cima -- isso derrete dentro, cria bolsões que ajudam a textura rica.
  • Pra cobertura, escolha: desenrole a segunda massa toda por cima, fechando as bordas com um dedinho; corte ranhuras no topo pra vapor escapar. Ou faça a grade com tiras - traz visual e crocância.
  • Pincele o topo da massa com ovo batido, só a camada fina que segura a cor e brilho, molhar massa em excesso é cilada.
  • Leve ao forno. Preste atenção a partir dos 20 minutos; se a massa estiver dourando demais, cubra com papel alumínio solto, evita que queime e perde o sabor.
  • Assar entre 45 e 50 minutos; o cheiro de canela e açúcar vai invadir a cozinha, massa firme ao toque e recheio borbulhante são sinais visuais de que está pronto.
  • Retire do forno e deixe descansar em temperatura ambiente pelo menos 3 horas; é o segredo pra que o recheio firme de verdade, e limão não domine demais.
  • Sirva com sorvete de baunilha, amoras frescas ou calda de frutas vermelhas que corta a doçura com acidez;
  • Dicas de preparo

    Forno forte no início ajuda a criar crosta; para evitar queimar, o papel alumínio é ótimo truque. Pincelar ovo faz diferença no brilho, mas evite excesso para não deixar o topo encharcado. O recheio precisa de tempo para firmar e isso só acontece frio – paciência é uma virtude na confeitaria. O passo de cortar a pele dos pêssegos rapidamente é prático quando ferve a água, evita trabalhão e mantém textura. Para quem não encontrou pêssegos frescos, pode usar congelados, mas é bom garantir que descongele direito para evitar líquido demais; a próxima fornada vale fazer com menos açúcar e compensar com a acidez. A grade na massa traz textura crocante extra, vale se preocupar mais com o visual.

    Dicas da chef

    • 💡 Massa crocante. Para conseguir, forno bem quente é essencial. A temperatura alta faz a crosta dourar e ficar sequinha. Pincele suavemente com ovo batido para brilho. Evite excesso, ou a camada molha.
    • 💡 Pêssegos frescos sempre preferíveis. Se não encontrar, congelados funcionam, atenção: descongele bem antes de usar. Água fervente para descascar é rapidinho. Faça cortes na pele, mergulhe e a pele sai fácil.
    • 💡 Cuidado com o amido. Amido de mandioca é maravilhoso, mas muito pode deixar goma. Umas 3 a 4 colheres são suficientes. Mistura ligeira com fruta ajuda a evitar essa textura. Use limão, assim o pêssego não fica enjoativo.
    • 💡 Tempo de descanso é crucial. Após assar, espere 3 horas no mínimo. Recheio precisa firmar. Segredo para não ficar aguado. A textura só aparece depois de esfriar de verdade. Observe sempre.
    • 💡 Licor de pêssego é opcional, traz complexidade. Prefere não usar? Sem problemas. E se usar, não exagere, uma colher basta. Isso dá um toque especial, mas não é essencial. Encontre seu equilíbrio.

    Perguntas frequentes

    Posso usar frutas em conserva?

    Sim, mas drenagem é vital. Frutos em calda têm líquido excessivo. Se usar, ajuste a quantidade de açúcar no recheio.

    E se a massa ficar crua?

    Essa questão ocorre frequentemente. A temperatura do forno, controle e o tempo são chaves. Olhe a coloração. Você conhece seu forno. Se escurecendo demais, papel alumínio é amigo.

    Como armazenar a torta depois de pronta?

    Melhor se refrigerar. Pode manter na geladeira por até 3 dias. Papel filme ou recipiente hermético são opções. Não deixar exposta, resseca e apaga o sabor.

    Que tal fazer com outros frutos?

    Claro! Maçãs, peras, qualquer fruta que combine bem, pode usar. Ajustar doce e ácido. Traga novas experiências. Essa é a beleza da criação na cozinha.

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