Torta de Pêssego do Sul

Por Julia
Torta de pêssego que funde o doce e o ácido com uma crosta amanteigada crocante. Pêssegos frescos cortados em gomos, misturados com açúcar, amido de milho e especiarias, resultando num recheio que espessa no ponto certo. Cobertura feita com massa inteira ou gradeada, pincelada com ovo para cor dourada. Forno quente para garantir a crosta perfeita, cheiros de canela e noz-moscada invadem a cozinha. Receita adaptada para facilitar descascar, ajustar quantidades e evitar erros comuns, como recheio aguado ou massa crua. Refeição para dividir, 12 porções para festas ou dias de preguiça com sorvete.
Preparo:
25 min
Cozimento:
50 min
Total:
Porções:
12 porções
#sobremesa
#festa
#verão
#confeitaria
Confesso que a primeira vez que me aventurei numa torta de pêssego fácil, tropecei na textura aguada do recheio e numa massa que não passava do duro por dentro. Aprendi que o uso correto do amido, e a paciência para deixar a torta esfriar, fazem toda a diferença. Além disso, o cheiro da canela e da noz-moscada durante o forno é quase um convite para comer com as mãos. Tudo isso com uma massa folhada crocante e amanteigada, que vira uma festa na boca. Não tem segredo, apenas técnica, jeito e o timing certo. Ideal pra reunir a turma, depois de uma tarde de resenha e falar sobre cozinha, que é meu esporte favorito.
Ingredientes
Sobre os ingredientes
Trocar açúcar cristal por mascavo claro traz aroma caramelizado, já a goma do amido de mandioca dá firmeza sem aquela textura empapuçada que às vezes o amido de milho deixa. Limão corrige acidez do pêssego, evita que fique muito doce e sem graça, mas use com moderação. Manteiga gelada em pedaços ajuda a massa ficar com bolsões e quebradiça. O licor de pêssego é só para um toque extra, mas não é obrigatório para não complicar. Use massa folhada de boa qualidade ou faça em casa se estiver afim; temperatura do forno e atenção ao tempo são pilares para a crocância.
Modo de preparo
Dicas de preparo
Forno forte no início ajuda a criar crosta; para evitar queimar, o papel alumínio é ótimo truque. Pincelar ovo faz diferença no brilho, mas evite excesso para não deixar o topo encharcado. O recheio precisa de tempo para firmar e isso só acontece frio – paciência é uma virtude na confeitaria. O passo de cortar a pele dos pêssegos rapidamente é prático quando ferve a água, evita trabalhão e mantém textura. Para quem não encontrou pêssegos frescos, pode usar congelados, mas é bom garantir que descongele direito para evitar líquido demais; a próxima fornada vale fazer com menos açúcar e compensar com a acidez. A grade na massa traz textura crocante extra, vale se preocupar mais com o visual.
Dicas da chef
- 💡 Massa crocante. Para conseguir, forno bem quente é essencial. A temperatura alta faz a crosta dourar e ficar sequinha. Pincele suavemente com ovo batido para brilho. Evite excesso, ou a camada molha.
- 💡 Pêssegos frescos sempre preferíveis. Se não encontrar, congelados funcionam, atenção: descongele bem antes de usar. Água fervente para descascar é rapidinho. Faça cortes na pele, mergulhe e a pele sai fácil.
- 💡 Cuidado com o amido. Amido de mandioca é maravilhoso, mas muito pode deixar goma. Umas 3 a 4 colheres são suficientes. Mistura ligeira com fruta ajuda a evitar essa textura. Use limão, assim o pêssego não fica enjoativo.
- 💡 Tempo de descanso é crucial. Após assar, espere 3 horas no mínimo. Recheio precisa firmar. Segredo para não ficar aguado. A textura só aparece depois de esfriar de verdade. Observe sempre.
- 💡 Licor de pêssego é opcional, traz complexidade. Prefere não usar? Sem problemas. E se usar, não exagere, uma colher basta. Isso dá um toque especial, mas não é essencial. Encontre seu equilíbrio.
Perguntas frequentes
Posso usar frutas em conserva?
Sim, mas drenagem é vital. Frutos em calda têm líquido excessivo. Se usar, ajuste a quantidade de açúcar no recheio.
E se a massa ficar crua?
Essa questão ocorre frequentemente. A temperatura do forno, controle e o tempo são chaves. Olhe a coloração. Você conhece seu forno. Se escurecendo demais, papel alumínio é amigo.
Como armazenar a torta depois de pronta?
Melhor se refrigerar. Pode manter na geladeira por até 3 dias. Papel filme ou recipiente hermético são opções. Não deixar exposta, resseca e apaga o sabor.
Que tal fazer com outros frutos?
Claro! Maçãs, peras, qualquer fruta que combine bem, pode usar. Ajustar doce e ácido. Traga novas experiências. Essa é a beleza da criação na cozinha.



