Aller au contenu principal
RF

Velouté de Abobrinha

Velouté de Abobrinha

Por Julia

Sopa cremosa feita com abobrinha e batata, usando caldo de legumes para uma versão vegetal. Textura aveludada, toque delicado de alho e cebolinha fresca. Sem glúten, sem nozes nem ovos. Fácil, rápida, reconfortante. Dá pra fazer no fogão sem frescura. Olhar a cor da batata cozida, sentir o cheiro do alho amaciando, é sinal. Serve com iogurte natural ou creme azedo, joga um fiozinho de azeite e cebolinhas picadinhas pra quebrar a doçura. Substitui o caldo de frango por vegetal. Quem gosta, põe um toque de limão pra iluminar no final. Receita simples, leva um tempo pra ficar macia, mas a mágica tá na paciência e no jeito.
Preparo: 12 min
Cozimento: 22 min
Total: 34 min
Porções: 2 porções
#sopa #vegan #rápido #fácil #saudável
Quem cozinha sabe: velouté é contexto, paciência e cheiro que vai enchendo a cozinha. Essa sopa de abobrinha é prática, mas não deixa de ser cuidadosa. Trocando a cebola usual pela roxa, achei que traz uma doçura interessante sem pesar. A batata, claro, é mágica: responsável pela textura aveludada sem precisar de creme. Ralei um pouco na água do caldo: usei o vegetal pra poder agradar até quem evita carne, e fez diferença na leveza final. O fogo médio-baixo e a tampa na hora certa, isso eu aprendi a valorizar. Sinto falta de gente que entende essa sopa além do básico: textura, cheiro, momento certo de desligar, não é tempo engessado. Uma pitada de iogurte destoa da doçura natural, as cebolinhas jogadas por cima dão frescor e cor. É isso.

Ingredientes

  • 1 abobrinha grande cortada em cubos médios (aprox 1 e 1/2 xícara)
  • 1 batata média, descascada e cortada em cubos pequenos
  • 1 cebola roxa pequena picada fina (troquei a échalote pra dar leve adocicado)
  • 1 dente de alho grande, amassado e picado
  • 15 ml azeite de oliva (1 colher sopa), mais para finalizar
  • 450 ml caldo de legumes caseiro ou comprado (menos salgado que caldo de frango)
  • sal a gosto
  • pimenta do reino moída na hora a gosto
  • iogurte natural para servir (opcional, mas faz diferença)
  • cebolinha fresca picadinha para decorar (opcional)
  • Sobre os ingredientes

    A abobrinha fresca deve estar firme, sem manchas. Evite a verde muito escura; prefiro a verde clara para sabor menos amargo. Batata, usei a dedicadamente branca, mas a inglesa funciona. Troquei échalote por cebola roxa pequena, que fica levemente doce; pode ser aí a pequena revolução. Alho sempre fresco, picado fino, mas sem dourar. Caldo caseiro em casa, redução do sal; afinal, você controla. Se só tiver caldo pronto, cuidado pra não salgar demais. O azeite, bom de qualidade, faz diferença no aroma final e na untuosidade. Repare que a sopa pede pouca gordura, mais aroma do que peso. O iogurte facilita suavizar a acidez e o frescor, mas pode ser apagado com creme de leite fresco, leite de coco, ou até requeijão cremoso. Cebolinha, indispensável, só no final pra não perder sabor e cor. No verão uso ervas frescas como manjericão no lugar para variar.

    Modo de preparo

  • Começo aquecendo o azeite numa panela pequena. Jogo a cebola e alho até murchar, tomar cheiro sem dourar - cuidado pra não queimar que amarga rápido.
  • Coloco a abobrinha e a batata. Mexo rápido, deixando tudo envolver no azeite e no vapor que soltam. O segredo é amolecer sem desmanchar logo de cara.
  • Salpico sal e pimenta, misturo com calma. Adiciono o caldo quente, pra não travar a fervura e não esfriar a panela.
  • Aumenta o fogo até levantar fervura. Assim que ferver, tampa parcial pra não perder vapor e abaixa o fogo. Logo vão sentir o borbulhar suave, cheiro da batata que vai amaciar. Isso leva uns 20 minutos, mas olho o garfo. A batata tem que estar macia, quase derretendo no toque, aí desligo.
  • Deixo a sopa descansar tampada uns 3 minutos pra tudo uniformizar, o calor continua o cozimento interno, ajuda na textura final.
  • Vai pro liquidificador ou usa mixer manual. Trabalho em pulsos curtos, só até ficar cremoso. Se bater demais, vira caldo, perde corpo. Ajusto sal e pimenta, sempre naquele esquema: provar, sentir, acertar.
  • Na hora de servir, coloco na tigela, uma colher de iogurte pra cortar a doçura, um fio bom de azeite, e cebolinha fresca. Quem faz, comenta que o contraste quente/frio cremoso é a cereja do bolo.
  • Dica: se faltar liquidez, jogo água filtrada quente, nunca fria, que quebra o choque térmico. Pra versão vegana, troca o caldo de frango por vegetal sem problemão.
  • Dicas de preparo

    Primeiro passo: refogar sem pressa cebola e alho para montar sabor base. Não queime, o amargo salta fora. Aí vem a abobrinha e batata vamos deixar suar, ganhar aroma no azeite. A atenção está no ponto da batata, porque ela é a chave da textura. Testar com garfo, quase desmanchando na ponta é o ideal, não deve ficar dura nem esfarelada demais. Cozinhar com tampa parcial mantém vapor, evita ressecar, mantendo líquido essencial. No liquidificador, bater pouco, quase sentindo o corpo do caldo, um purê leve, não um creme denso. Provar ajustando sal e pimenta como medida de segurança e sabor. Na hora de servir, o iogurte faz contraste e o fio de azeite final cria uma camada de sabor, textura e aroma, enquanto a cebolinha adiciona frescor e crocância sutil. Solução prática se faltar líquido: água quente, não fria, para preservar o calor e corrente do cozimento. A técnica está na sensibilidade do cozinheiro, olhar, sentir, corrigir.

    Dicas da chef

    • 💡 Use abobrinha firme, olho nas manchas. A verde clara é menos amarga. Batata branca é a melhor. Não esfarela. Mantenha a pele, se possível. Pego leve.
    • 💡 Cuidado com o alho: não queime. Aroma bom, mas a amargura aparece. Refogar devagar e com atenção faz diferença. Cozinhando até a batata derreter será sucesso.
    • 💡 Na hora de servir, um toque de limão pode transformar. O frescor corta a doçura da sopa. Experimento sempre com uma fatia. Iogurte natural é a melhor opção.
    • 💡 Se a sopa estiver muito grossa, adicione água quente. Não fria. Quebra a temperatura. Para veganos, caldo vegetal é a solução. Simples e prático.
    • 💡 Presta atenção no ponto da batata. Com garfo, quase derretendo é ideal. Não exagere no processo de batida. A textura cremosa é a meta. Faça em pulsos curtos.

    Perguntas frequentes

    Você também vai gostar

    Ver todas as receitas →